O Ibama aplicou mais de R$ 55 milhões em multas na região de Vila Rica/MT e embargou atividades em 16.615 hectares onde a floresta amazônica foi destruída ilegalmente. Além dos fiscais da Gerência Executiva – Gerex de Barra do Garças, a Operação Curuá contou com o apoio dos Guardiões Tocantinenses, uma força tarefa formada por servidores da fiscalização do Ibama no Tocantins.
Os Guardiões Tocantinenses atuaram na região de Vila Rica entre os dias 14 de julho e 12 de agosto, período em que aplicaram 30 autos de infração. Sete veículos e um helicóptero foram utilizados nas incursões dos agentes de fiscalização. O principal ilícito encontrado foi o desmatamento não autorizado, inclusive em áreas de reserva legal e de preservação permanente.
Segundo o coordenador dos Guardiões Tocantinenses e chefe da fiscalização do Ibama no Tocantins, Lenine Barros Cruz, um dos principais problemas enfrentados foi identificar os responsáveis pelos crimes ambientais. “Na região, há um grande número de posseiros e assentamentos sem a mínima estrutura, além de problemas de documentação, onde algumas áreas possuem mais de um proprietário, dificultando sobremaneira o trabalho da fiscalização”, relatou Cruz.
Em 2009, a Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama adotou a estratégia de enviar para as operações na Amazônia equipes inteiras de outros estados e regiões do país para combater a destruição da floresta, intensificando a presença do órgão na região, com objetivo de reduzir o desmatamento.
(Por Christian Dietrich, Ascom Ibama, 13/08/2009)