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estação ecológica do taim banhados seca no rs
2009-08-13

As chuvas ocorridas no último final de semana foram bem recebidas na Estação Ecológica (Esec) do Taim. Isso porque foram benéficas para o banhado, que estava com nível de água baixo devido à estiagem ocorrida no verão e no outono. Conforme o chefe da unidade de conservação, Henrique Horn Ilha, até a semana passada o nível do banhado estava um metro abaixo da média para esta época do ano. E com as últimas chuvas melhorou um pouco.

A quantidade de água abaixo da média tem preocupado a administração da Esec, que faz controle diário do nível do banhado. "O problema é se chegar ao nível crítico, pois faltará alimento para os diversos animais que o utilizam e pelo risco de incêndio", explica. No início do inverno a situação era pior, mas a preocupação é o banhado chegar ao mês de outubro e ao verão, períodos mais secos e quentes, com pouca água.

O banhado do Taim serve de abrigo e área de alimentação para diversas espécies, como os marrecões que vêm da Patagônia, dos quais já há boa quantidade no local, e os cisnes-de-pescoço-preto, que estão começando a aparecer e ampliando presença na unidade de conservação.

Proteção
Desde a enchente ocorrida na região da Esec em 2002, ainda não foi feita a recuperação do telamento instalado na margem da BR-471 (rodovia que liga Rio Grande a Santa Vitória do Palmar) para evitar que os animais da estação ecológica atravessem a rodovia e sejam atropelados. Dezesseis quilômetros desta estrada cortam a Esec e as telas colocadas na margem do lado oeste foram danificadas pela cheia.

A administração da unidade já tem as telas, que foram doadas pela empresa Gerdau, mas está aguardando o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) contratar o serviço de reposição do telamento, que consiste em uma medida mitigadora do impacto causado pela rodovia à estação. Depois que o telamento foi danificado, aumentou a quantidade de animais mortos na rodovia. Atualmente, em média 12 animais de grande porte morrem na rodovia a cada mês, sendo que as capivaras são as maiores vítimas de atropelamento. Pequenos mamíferos e aves que ficam sobre carcaças na rodovia e aquelas que caminham sobre a pista, também são atingidas.

Agora este problema parece estar prestes a ser resolvido. Henrique Ilha diz ter se reunido na semana passada, em Porto Alegre, com integrantes da coordenação de Meio Ambiente do Dnit, de Brasília, e representantes do Ibama. O encontro objetivou encaminhar medidas para diminuir esse impacto e resolver o impasse da recuperação do telamento que já dura quase sete anos. Na ocasião, segundo Ilha, ficou acordado que, inicialmente, o Dnit vai providenciar a recomposição do telamento. O Departamento inclusive está com processo de licitação em andamento para contratar o serviço. A ideia é, desta vez, também colocar as telas mais próximas da rodovia, visando a proporcionar mais áreas altas para os animais descansarem.

O Dnit também está providenciando licitação para instalação de controladores eletrônicos de velocidade para os veículos que trafegam pela BR-471. Ilha diz que serão instalados três no trecho que atravessa a Esec. Além disso, no próximo mês o Dnit vai colocar taxões no início e no fim do cruzamento e placas indicando a unidade de conservação. O chefe da unidade relata que a Esec está solicitando ainda outras ações que visam a proteção das espécies que correm risco de atropelamento, como a construção de mais túneis para eles passarem de um lado da rodovia para o outro.

(Por Carmem Ziebell, Jornal Agora, 12/08/2009)


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