O consórcio Energia Sustentável do Brasil, responsável pelas obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, enviou à redação do site Amazonia.org.br uma nota prestando esclarecimentos a respeito da reportagem "Alerta para a malária em obras", publicada no dia 28 de agosto. A reportagem alertava para o risco de uma epidemia de malária na região das obras de Jirau. Segundo a nota, o consórcio está investindo R$ 17 milhões na área da saúde, sendo que mais de R$ 5 milhões são destinados exclusivamente ao "Plano de Ação para o Controle da Malária".
"As ações previstas, realizadas em articulação com o poder público, envolvem medidas de vigilância epidemiológica para o controle da malária na população, abrangendo o tratamento imediato dos casos diagnosticados; investigação epidemiológica; orientação à população quanto à doença, uso de repelentes, cortinados impregnados, roupas protetoras, telas em portas e janelas; borrifação residual e espacial, entre outros", diz o consórcio.
Veja a nota na íntegra:
A ENERGIA SUSTENTÁVEL POSSUI PLANO DE AÇÃO PARA O CONTROLE DA MALÁRIA
A Energia Sustentável do Brasil, concessionária responsável pela construção e operação da UHE Jirau em Rondônia, a cerca da reportagem intitulada “Alerta para a malária em obras” publicada pelo JB e reproduzida pelos portais Terra e Amazonia.org.br, informa que:
- Em maio deste ano assinou um protocolo de intenções com a prefeitura de Porto Velho no valor R$ 69 milhões para as ações de compensação e de mitigação socioambiental.
- Dos R$ 17 milhões que estão sendo investidos na saúde, na área de atenção Básica e Vigilância Epidemiológica, mais de R$ 5 milhões são destinados exclusivamente ao “Plano de Ação para o Controle da Malária” que consiste em uma série de ações de prevenção e combate à doença que no ano passado atingiu mais de 19 mil pessoas no Estado. As ações previstas, realizadas em articulação com o poder público, envolvem medidas de vigilância epidemiológica para o controle da malária na população, abrangendo o tratamento imediato dos casos diagnosticados; investigação epidemiológica; orientação à população quanto à doença, uso de repelentes, cortinados impregnados, roupas protetoras, telas em portas e janelas; borrifação residual e espacial, entre outros.
- O programa de segurança no trabalho da Energia Sustentável estabelece que todas as pessoas que têm acesso ao canteiro de obras (diretores, funcionários e visitantes) estejam usando botas, capacete e camisas de manga comprida. Além disso, é recomendado o uso de repelente.
- A Energia Sustentável realiza de forma sistemática e contínua ações de educação em saúde e mobilização social para sensibilizar os trabalhadores e a população sobre a doença e medidas de prevenção e controle, abordando a importância das ações de prevenção à doença como o uso de mosquiteiros impregnados, telagem de portas, janelas e varandas de residências e instalações no canteiro de obras e alojamentos. Desta forma a ação do vetor é minimizada.
- As ações de educação em saúde envolvem a elaboração de materiais didáticos e pedagógicos; missões especiais em áreas endêmicas de malária, para esclarecimento sobre riscos e cuidadas em relação à doença; veiculação de campanhas publicitárias, no rádio e na televisão, sobre as ações de prevenção e controle da malária; articulação com a Secretaria Estadual e Municipal de Educação para a inserção de conteúdo de educação em saúde, em especial sobre malária, nos currículos escolares das instituições de ensino do município; sensibilização da população sobre a importância das medidas de prevenção da malária, quanto a proteção individual e do controle químico de vetores da malária.
- A Energia Sustentável também está realizando maciços investimentos em infraestrutura e saneamento, juntamente com o Governo Federal, além dos programas de saúde pública e plano de combate à malária.
- Para as famílias residentes em Mutum Paraná, distrito localizado na Área de Influência Direta (AID) da UHE Jirau, está sendo construído o Polo Industrial Porto Velho, uma área com menor risco para transmissão da malária, dotada de total infraestrutura e saneamento para 1600 casas que terão 2 ou 3 quartos, varanda, banheiro e cozinha para onde serão remanejadas essas pessoas.
(Amazonia.org.br, 06/08/2009)