Luta de mais de quatro anos pode estar chegando ao fim, graças a estudos científicos, empenho de produtores e apoio parlamentar.
Nesta terça (04/08) na PGE - Procuradoria Geral do Estado, o deputado Paulo Azeredo – PDT reuniu-se com a procuradora Maria Denise Vargas de Amorin para discutir o fato do carvão vegetal não ser um produto de combustão espontânea. Estiveram presentes no encontro o Presidente da APECAVE (Associação dos Produtores e Empacotadores de Carvão Vegetal), Valmor Griebeler, o Vice-Presidente dessa associação, Darci Scherer, o Ex-Secretário de Agricultura de Brochier, João Roque da Rosa e Geraldo Rodhe, pesquisador da Cientec.
A Procuradora mostrou-se interessada destacando o detalhamento e riqueza de informações contidas num estudo científico realizado pela Cientec (Fundação de Ciência e Tecnologia). "Realmente me interessei por esse assunto, busquei maiores informações, e pesquisei sobre o mesmo", declarou Maria Denise Vargas de Amorin.
Azeredo defende que o transporte de carvão vegetal seja normalizado, pois não sofre combustão espontânea, portamto não oferece risco no seu transporte. Estudos da Cientec confirmam que carvão vegetal só inicia a queima acima de 400ºC. Maria Denise de Amorin disse ainda que a iniciativa do parlamentar, e dessa comissão é de grande importância, pois se o Estado levar esse assunto a frente e unir esforços esse problema será discutido em todo o Brasil.
Com o apoio da PGE os participantes sairam satisfeitos da reunião, acreditando que estão próximos de solucionar um problema que prejudica agricultores e carvoeiros.
(Por Camila Nunes, Ascom AL RS, 04/08/2009)