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2009-07-29

Pressionado por manifestação de jovens, o ministro se defendeu na mesa redonda Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade durante o VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental.

Para o debate eram esperados o ministro da Educação, Fernando Haddad, o deputado federal Fernando Gabeira (PV) e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, este último, o único que compareceu. Ao sentar à mesa, o ministro foi surpreendido por uma manifestação de jovens pela preservação ambiental. Munidos de cartazes e palavras de ordem, os jovens leram um manifesto pedindo mais esforço do Ministério na implantação de políticas publicas para o meio ambiente.

Após dialogar com o movimento, Minc fez um balanço de sua gestão junto ao ministério e confrontou dados tentando demonstrar que tem tido êxito em suas negociações junto ao Congresso e a presidência. "Estamos no Ministério do Meio Ambiente (MMA) há pouco mais de um ano, e posso dizer que temos sido felizes em nossas exigências", disse. Carlos Minc citou a criação do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, o monitoramento dos biomas brasileiros e a diminuição do desmatamento a região amazônica como os grandes triunfos de seu mandato. "Estamos de olho, combatendo e punindo os degradadores. Posso citar a apreensão de 12.000m3 de madeira Amazônica somente na região de Vilhena em Rondônia", afirmou.

O ministro declarou que o país vem sendo mais respeitado internacionalmente devido a implementação de políticas publicas mais enfáticas na repressão aos crimes ambientais. "Demos continuidade ao trabalho da senadora Marina Silva e muita coisa boa vem acontecendo, como a criação do PNMC e principalmente "a maior queda no desmatamento da região amazônica nos últimos 20 anos!", comemorou.

Devido a falta dos outros palestrantes, Carlos Minc fez da mesa redonda, uma espécie de coletiva aos participantes. Continuando suas declarações ele ainda defendeu o sistema de pagamento por serviços ambientais e o fortalecimento da agricultura familiar. "Não basta repreender o agricultor tem que dar alternativa, apoiando o extrativismo e financiando as plantações que agem legalmente".

Mudanças no Código Florestal
Como não podia deixar de ser, o ministro voltou a atacar a bancada ruralista do Congresso Nacional, dessa vez com mais suavidade. "Acabamos de fazer um acordo com o Ministério de Desenvolvimento Agrário que vai fortalecer e expandir a agricultura familiar. É inaceitável que enquanto vários países do mundo estão buscando aprovar leis que protejam seus recursos, uma pequena parcela de grandes agricultores esteja correndo para destruir o nosso Código Florestal. A sociedade tem que combater esse tipo de atitude", ressaltou.

O ministro brasileiro do Meio Ambiente definiu a educação ambiental como a atividade de transformação e sensibilização. Para ele é preciso aprimorar as técnicas e inserir mais conteúdo principalmente nas salas de aula. "É com a educação ambiental que vamos conseguir chamar a sociedade para essa batalha. Programas de uso responsável da água e exigência de cursos de educação ambiental para obter licenciamentos são os próximos passos do governo nesse sentido", prometeu.

Na opinião do ministro é indispensável implantar as técnicas de educação ambiental junto aos planos estaduais e municipais de mudanças climáticas que tenham participação maior da sociedade, e que se utilizem dos meios de comunicação para isso. "Esse poder transformador da educação é que possibilitará uma maior conscientização do povo quanto a importância de se preservar o meio ambiente, pois com certeza existem mais pessoas mais preocupadas em destruir do que em construir", finalizou.

(Por Fabrício Ângelo, Envolverde, 27/07/2009)


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