O consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus), responsável pela usina hidrelétrica de Jirau, divulgou dia 23/07 nota em que esclarece informações publicadas na reportagem "Câmara continuará fiscalização de mudança em hidrelétrica de Jirau", sobre a mudança do local de construção da Usina.
Segundo o Enersus, o novo local de construção "reduz expressivamente o volume de escavação da obra, com o equivalente a 72 vezes o volume do Maracanã, com repercussão direta na mitigação dos impactos ambientais". O consórcio explica que a mudança implica em uma redução de custos da ordem de R$ 1 bilhão, e que essa redução será transferida para o consumidor na forma de tarifas mais baixas.
O Enersus defende que o projeto de Jirau foi aprovado em acordo com as normas legais. "O projeto da UHE Jirau respeita, na sua integralidade, o marco regulatório do setor elétrico e as regras vigentes do edital, tendo sido aprovado após longos e exaustivos estudos por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Agência Nacional de Águas (ANA), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos recursos renováveis (Ibama), dos ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia, além de ter contatado com o knowhow e a experiência de consultores de renome internacional".
A mudança
No dia 20 de julho, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados anunciou que vai continuar as investigações sobre a mudança do eixo da usina hidrelétrica de Jirau, que foi deslocado 9,2 km do local original do projeto. Ambientalistas criticam a mudança, pois os estudos de impacto socioambiental analisaram o local antigo da construção da usina.
(Amazônia.org.br, 23/07/2009)