(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
tratado de itaipu hidrelétrica de itaipu
2009-07-23

Contentes com a decisão do governo brasileiro de permitir ao Paraguai vender parte da energia de Itaipu no mercado livre do Brasil, os paraguaios têm pressa e querem definir, até sábado (25/07), como será essa venda, que parcela da energia será liberada, e em quais condições de comercialização e prazo. O governo do Brasil pretendia anunciar a formação de um grupo de trabalho para negociar esses detalhes, mas o Paraguai iniciou ontem (22) mesmo essas discussões, que o governo local quer ver concluídas a tempo de serem anunciadas após a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo, no sábado, após a reunião de Cúpula do Mercosul.

" A ideia é que, paralelamente à cúpula, esse grupo avance numa proposta concreta a ser apresentada no sábado, para os presidentes, para que se possa definir já uma solução mais concreta " , relatou o ministro de Relações Exteriores do Paraguai, Héctor Lacognata, na residência presidencial de Lugo, após uma reunião de quase duas horas entre o presidente, sua equipe, e uma missão brasileira da qual participam o assessor especial da Presidência do Brasil, Marco Aurélio Garcia, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e o embaixador do Brasil no Paraguai, Eduardo dos Santos.

Segundo Lacognata, Marco Aurélio levou a Lugo " um marco geral com vários cenários, que tem conotações do ponto de vista técnico, jurídico e político " . O " marco geral " inclui, como antecipou ao Valor o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, a progressiva liberação da energia gerada em Itaipu que o Paraguai não usa para que o país possa vender essa energia diretamente no mercado livre do Brasil. Hoje, o Paraguai, que tem direito a metade da energia gerada na usina, pode vender somente à Eletrobrás o excedente não utilizado (quase 95% do que tem direito). O Brasil se dispõe também a duplicar o valor da energia vendida à Eletrobrás (os paraguaios querem, no mínimo, triplicar esse valor).

" A proposta vai na linha de avançar, creio que estaremos em condições de, no sábado, dar boas notícias para a população paraguaia " , comentou o ministro Lacognata, que se recusou a dar detalhes, pedindo " paciência " para aguardar as discussões técnicas nas quase 72 horas até a reunião dos presidentes. " Há uma tendência a fazer um avanço, é uma proposta do Brasil que se consolida na linha do que expressou o presidente Lula, de solução justa, de acordo com o momento que vive a relação bilateral " , avaliou.

Após classificar a proposta de " positiva " , Lacognata disse esperar até sábado uma " saída satisfatória entre os dois países " . Negou que a concessão brasileira, que enfrentou resistências do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, seja uma vitória do Paraguai. " Não há vencedores nem vencidos, há dois governos que passam por um novo momento de relacionamento " , disse. " Creio que essa proposta que faz o governo Lula está ajustada a esse novo momento. "

Lacognata previu que a reunião dos presidentes consolidará acordos já firmados em relação à conclusão de obras previstas para Itaipu, e maior transparência e cogestão na usina. Os paraguaios rejeitam, porém, uma das saídas preferidas por Lobão, a da venda livre da energia de duas usinas de menor porte no Paraguai, que passaria a usar no mercado interno, no lugar, a energia gerada por Itaipu. Eles alegam que a energia dessas usinas é mais barata e sua troca pela de Itaipu não seria vantajosa.

(Por Sergio Leo, Valor Econômico, 23/07/2009)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -