A MPX avisou nesta quarta-feira (22/07) que não desistiu do projeto da mega-usina termelétrica de US$ 1,4 bilhão que quer construir em Rio Grande. Será uma usina de 600 MW. Eike Batista, o dono da MPX, chegou a pensar numa usina parecida no município de Taquari, mas não voltou a falar no assunto (a notícia circulou em novembro).
O editor chegou a informar que a empresa carioca teria desistido do empreendimento em função das restrições colocadas pelo Ibama.
Nesta quarta a tarde, a MPX informou que só espera pelo licenciamento ambiental do Ibama para participar do próximo leilão de venda de energia, marcado para o final do ano.
Também a secretaria de Infraestrutura e Logística avisou que não procedem as notícias de que a MPX teria desistido do seu projeto. O secretário de Logística e Infraestrutura, Daniel Andrade, que tirou uma semana de férias, disse ao editor que na sua volta quer aprofundar a discussão sobre o estabelecimento de uma política brasileira regional de energia. É que o governo federal vem tratando situações desiguais de modo igual, mas o RS é o maior produtor disparado de carvão. Além disto, possui potencial eólico inesgotável.
NOTA do governo do RS sobre a informação passada na terça-feira por esta página:
O empreendimento de US$ 1,4 bilhão, do grupo MPX, tem começo de obras previsto para os primeiros meses de 2010 e entrada em operação projetada para 2014, quando vai gerar 1,25 mil empregos e 600 megawatts (MW) de energia. "O Rio Grande do Sul espera que o Ibama tenha o mesmo grau de comprometimento da Fepam e torne rápido o licenciamento de investimentos privados, como forma de enfrentamento da crise econômica mundial", avaliou Andrade na semana passada. Em fevereiro de 2008, a governadora Yeda Crusius e diretores da organização assinaram protocolo de intenções para implantação do projeto energético.
(Políbio Braga, 23/07/2009)