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sensoriamento remoto desmatamento da amazônia madeira ilegal da amazônia
2009-07-20

Dalton Valeriano, do Inpe, explicou em conferência na 61ª Reunião Anual da SBPC que a cada 15 dias o instituto finaliza um relatório comparativo que mostra se houve alteração na mata

O combate ao desmatamento e à degradação da floresta Amazônica foram os temas apresentados pelo gerente do Programa de Monitoramento por Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), Dalton Valeriano, nesta quinta-feira (16/07), em Manaus (AM), na 61ª Reunião Anual da SBPC. Os programas desenvolvidos pelo Inpe para o monitoramento da região servem de alerta para que órgãos responsáveis pela fiscalização da floresta atuem de forma a coibir a extração ilegal de madeira, bem como, a transformação dessas áreas em pastos para a criação de gado.

De acordo com Valeriano, as informações levantadas por satélite são repassadas periodicamente para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “O instituto atua no combate às práticas ilegais na floresta Amazônia de duas formas: por denúncia, que em alguns casos pode ser um trote, ou pelas informações que coletamos por satélites. Sempre que compilamos as informações e vemos que tem alterações significativas mandamos um alerta para o Ibama. Nossas informações servem também para comprovar as denúncias que surgem”, enfatizou.

O gerente do Inpa explicou que a cada 15 dias o instituto finaliza um relatório comparativo que mostra se houve alteração na mata. “Existem duas análises, uma que é fechada a cada 15 dias, e outra anual. Todo final de ano fechamos um relatório extenso com todos os detalhes do comportamento da floresta. Nós conseguimos mapear por meio dos satélites Landsat e Cbers área de desmatamento ou de degradação acima de 6,25 hectares”, explicou.

Monitoramento
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais possui atualmente cinco sistemas de monitoramento da floresta Amazônica: Prodes, Deter, Degrad, Detex e Deter-R. O Prodes está em atividade desde 1988 e tem o objetivo de produzir estimativas anuais das taxas de desflorestamento da Amazônia Legal. “A principal vantagem deste procedimento está na precisão do georeferenciamento dos polígonos de desflorestamento, de forma a produzir um banco de dados geográfico multitemporal”, disse Valeriano.

Segundo o gerente do Inpe, o Deter realiza um levantamento rápido feito, mensalmente, desde maio de 2004, com dados do sensor Modis do satélite Terra/Água e do Sensor WFI do satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers). “O Deter foi desenvolvido como um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Por esta razão o Deter mapeia tanto áreas de corte raso quanto áreas em processo de desmatamento por degradação florestal. Com este sistema, é possível detectar apenas desmatamentos com área maior que 25 hectares”, destacou.

Outro sistema que auxilia os ambientalistas na conservação da floresta é o Degrad. Segundo Dalton Valeriano, o Inpe desenvolveu este programa em função das indicações do crescimento da degradação florestal da Amazônia obtidas a partir dos dados do Deter. Trata-se de um novo sistema destinado a mapear áreas em processo de desmatamento onde a cobertura florestal ainda não foi totalmente removida. “Nesse caso, a área mínima mapeada pelo Degrad é de 6,25 hectares”, citou.

Já o Detex é um sistema de monitoramento por satélite, que tem como intuito monitorar as áreas florestais, concedidas para exploração seletiva de madeira e, assim, identificar se de fato, os madeireiros estão respeitando os planos de manejo aprovados pelo governo. O último sistema, o Deter-R ainda está em fase de desenvolvimento, explicou Dalton Valeriano.

(Jornal da Ciência, com informações da Ascom MCT, 17/07/2009)


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