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general motors indústria automobilística
2009-07-17

Chama-se Ônix o projeto de R$ 2 bilhões confirmado nesta quarta-feira (15/07) pela GM. Essa pedra preciosa, da família dos quartzos, ocorre com frequência no Uruguai, na Argentina e no Brasil – que tem o Rio Grande do Sul como maior produtor, assim como a GM a partir de 2012.

Foi ao som de uma fanfarra de banda que a governadora Yeda Crusius assinou ontem a proposta de prorrogação dos incentivos que deve dar à expansão da General Motors condições semelhantes – mas não iguais – às concedidas em 1997, quando a montadora chegou ao Estado.

A proposta deve ser enviada hoje à Assembleia, concedendo prazo total de 22 anos para pagamento de 75% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) gerado pela nova produção de 150 mil carros ao ano em Gravataí, que começa em 2012.

Em Brasília e em Porto Alegre, os dois momentos do anúncio oficial do investimento, a celebração foi descontraída. As idas e vindas sobre os incentivos à segunda ampliação da GM no Estado invadiram até os discursos.

– A gente achava que o Aod (Cunha, secretário da Fazenda que deixou o cargo em janeiro, depois de encaminhar a negociação) era difícil, mas o Ricardo (Englert, seu substituto) é pior. Além de pão-duro, é miserável. Antes, a gente tinha refrigerante quente e sanduíche frio, mas agora até a água, se bobear, é da torneira – brincou o vice-presidente da GM, José Carlos Pinheiro Neto.

– O Ricardo não é pão-duro. Nosso café é quente, nossa água mineral é da melhor qualidade. Todos os que vierem fazer negociação conosco serão muito bem tratados – apressou-se a rebater a governadora, acrescentando que faria “um blend” (mistura) com o café colombiano, referência à origem do presidente da GM, Jaime Ardila.

No governo, não transparece o temor de polêmica para aprovação do incentivo à GM, mas no final da cerimônia o secretário da Casa Civil, José Roberto Wenzel, foi direto para uma reunião em que discutiria a estratégia a ser usada com os parlamentares. Segundo Wenzel, a proposta irá em regime de urgência – se não for apreciada em 30 dias, impede a votação de outros projetos. Como amanhã começa o recesso, o prazo venceria em 31de agosto.

Primeiro investimento de vulto de uma grande montadora depois do impacto da crise global no setor e maior já feito em Gravataí, o projeto Ônix receberá R$ 2 bilhões – R$ 1,4 bilhão para o Estado e outros R$ 600 milhões para o desenvolvimento em outras unidades da companhia.

– Hoje é um dia histórico. É o maior investimento da história da GM no Brasil, e a unidade de Gravataí será a maior fábrica no Mercosul. Estamos comprometidos com o futuro do Rio Grande do Sul, como vocês têm se comprometido conosco – frisou Ardila.

Devem ser geradas mil vagas apenas na GM, reiterou o presidente. Hoje, a unidade tem 2,5 mil funcionários, enquanto no complexo o total chega a 5,2 mil. Com base em cálculos de especialistas, o presidente da GM projeta em 7 mil o número total de empregos diretos e indiretos criados pela expansão. O secretário do Desenvolvimento, Márcio Biolchi, confirmou que a necessidade de insumos deverá trazer outros projetos para o Estado, dentro e fora do complexo, para os quais o governo já está atento.

Pela manhã, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia alfinetado os executivos da GM. Chamara a atenção para o contraste entre o volume do investimento e as demissões feitas pela empresa no final do ano passado:

– Se a GM não tivesse diminuído sua produção, teria vendido mais – dissera Lula.

Foram apenas 40 minutos no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – sede provisória do governo federal –, a portas fechadas. Lula ressaltara a importância dos bancos públicos para a economia do país, destacando Banrisul e o BRDE. Em entrevista depois do ato oficial, Ardila comentara:

– O Brasil não foi impactado de forma alguma. Estamos aumentando nossa capacidade por apostar no mercado doméstico.

(IHU/Zero Hora, 16/07/2009)


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