(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
cvrd alcoa mineração de bauxita
2009-07-16

As companhias Vale e Alcoa estão em processo de expansão logística neste início de semestre. Enquanto a primeira investe na frota de graneleiros e na eficiência portuária, a segunda anunciou que a sua movimentação de carga vai aumentar com o início de operação, programada para setembro, de uma das maiores minas de bauxita do mundo, localizada em Juruti, no oeste do Pará, obra orçada em US$ 1,5 bilhão, que inclui uma ferrovia e um porto, no caso o terminal da empresa, em São Luís.

No caso da Vale, a mineradora não confirmou oficialmente - embora não tenha negado - que comprou um navio graneleiro por US$ 25 milhões. A embarcação, do tipo VLOC (Very Large Ore Carriers), seria a nona aquisição deste ano. Neste caso, o silêncio da empresa tem duas explicações: a crise financeira mundial, que reduziu as exportações de minério de ferro para a China, maior compradora da Vale; e a própria China, que anunciou a descoberta de uma jazida gigantesca de minério em seu território, o que pode significar uma retração drástica no mercado internacional da commodity.

Cabe ressaltar que, em agosto do ano passado, quando ainda não se cogitava a crise mundial, a Vale assinou um contrato com a Rongsheng Shipbuilding and Heavy Industries, da China, para a construção de 12 navios VLOC, cada um com capacidade de carga de 400 mil toneladas (DWT). A previsão de entrega do primeiro navio foi início de 2011 e o restante até o final de 2012. No total, o investimento totalizava US$ 1,6 bilhão.

Eficiência
A mineradora não revelou oficialmente seus projetos na área naval, entretanto, um estudo do Departamento de Engenharia Naval da Universidade de São Paulo (USP) concluiu que o Porto de Tubarão (ES) é o mais eficiente do mundo para exportação de minério de ferro. A pesquisa teve como base o chamado "giro de pátio", ou seja, a utilização de área de estocagem. No caso de Tubarão, o giro é de 31,08 vezes. A média mundial é de 15 vezes. Quanto maior o giro, mais eficiente é o uso da capacidade estática disponível.

O estudo da USP foi coordenado pelo professor Marcos Pinto, que comparou nove portos de exportação de minério de ferro no mundo. O de Tubarão tem a maior produtividade por berço de atracação, com um volume médio de 32,43 milhões de toneladas exportadas. Outro porto da Vale, o Terminal Marítimo Ponta da Madeira (TMPM), em São Luís (MA), é o terceiro em produtividade por berço, com 27,04 milhões de toneladas. Já o de Port Headland, na Austrália, chega a 27,57 milhões de toneladas.

De 2004 a 2008, a Vale investiu em logística US$ 5,15 milhões e planeja dobrar o valor, para US$ 11,4 bilhões, de 2009 a 2013. Somente neste ano, segundo o orçamento revisado apresentado pela empresa em maio, será gasto US$ 1,858 bilhão.

Bauxita
A multinacional norte-americana Alcoa anunciou que vai inaugurar, em setembro, a sua mina de bauxita, empreendimento orçado em US$ 1,5 bilhão, localizado em Juruti, no oeste do Pará. O investimento vai além e inclui uma ferrovia e um porto. A empresa acredita que o potencial da mina seja de 700 milhões de toneladas de bauxita. O produto vai abastecer a Alumar, em São Luís (MA), onde será transformado em alumina (usada na fabricação de vários produtos, inclusive de pasta de dente) ou alumínio.

O fato de a mina estar no meio da Floresta Amazônica exige um complexo sistema logístico. Da extração até o embarque, são 55 quilômetros de distância. Por isso, tudo é automatizado. A bauxita extraída é levada até a planta de beneficiamento por meio de caminhões. Depois o minério é transportado em esteiras até grandes reservatórios, onde passa por um processo de lavagem para a retirada do excesso de terra. Em seguida, segue de trem até o porto. Lá, uma série de esteiras conduz a bauxita até o navio, que segue 1,6 mil km até a Alumar.

Para construir a infra-estrutura do complexo, a Alcoa usou 7 milhões de toneladas de trilhos, 110 mil dormentes, 28 milhões de metros cúbicos de terra e 400 mil metros cúbicos de brita. No auge da construção, em setembro, o canteiro de obras abrigou 9,5 mil pessoas contratadas por 60 empreiteiras.

(O Estado do Maranhão / Fórum Carajás, 15/07/2009)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -