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rio dos sinos barragem seca no rs
2009-07-10

Na próxima reunião, ainda sem data definida, será apresentado o estudo do impacto ambiental

A apresentação de estudos para a construção de quatro barragens para aumentar a vazão e preservar o Rio dos Sinos em períodos de estiagem foi o tema principal da reunião ordinária de ontem à tarde do Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio dos Sinos (Comitesinos). No encontro, realizado no Câmpus 2 da Feevale, em Novo Hamburgo, a empresa Magna Engenharia Ltda, contratada pela Secretaria Estadual Extraordinária de Irrigação e Usos Múltiplos da Água, mostrou os locais dos reservatórios que poderão ser construídos no Rio dos Sinos, da Ilha e Rolante, além dos Arroios Caraá e da Areia, entre Taquara e Santo Antônio da Patrulha.

Na próxima reunião, ainda sem data definida, será apresentado o estudo do impacto ambiental. A proposta dividiu as opiniões de prefeitos e representantes de entidades ambientais participantes.

Os estudos iniciais preveem lagos que vão de 2,9 a 45 quilômetros quadrados de áreas alagadas. A proposta do Comitesinos, segundo o presidente Silvio Klein, é discutir em plenárias com as comunidades as vantagens e consequências de cada uma das barragens. O engenheiro da Magna, Fernando Fagundes, destacou que a construção de apenas uma delas seria suficiente para aumentar em cinco vezes a vazão do rio. "Se compararmos o período crítico da vazão do Sinos, em Campo Bom, que foi de três metros cúbicos de água por segundo, poderemos chegar a aproximadamente 28 metros cúbicos por segundo com um reservatório", exemplificou. O engenheiro acrescentou que a próxima etapa será a de obras de engenharia, quando será apresentado um orçamento final do projeto.

A reunião ordinária contou com representantes de Canoas, Estância Velha, Novo Hamburgo, Portão, Rolante, Santo Antônio da Patrulha, Sapucaia do Sul e São Leopoldo.

Iniciativa gerou protesto de prefeitos e entidades
Sem a participação de representantes da Secretaria Estadual Extraordinária de Irrigação e Usos Múltiplos da Água, o encontro de ontem serviu também para protestos de prefeitos, secretários e integrantes de entidades. O representante do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), José Tronchoni, alertou que é impossível tratar da construção de represas sem discussões em audiências públicas.

O prefeito de Rolante, Pedro Rippel, criticou o governo do Estado que, segundo ele, encomendou os estudos sem avisar ninguém de seu município. "Os moradores dos locais alvos de estudos estão apavorados sobre o que vai acontecer com a área de terra onde moram. Fiquei sabendo desse projeto de construção de barragens pelo jornal. Isso não pode acontecer."

Para o representante do Movimento Roessler, Arno Kayser, a implementação do projetos de barragens deverá ser cuidadosamente avaliado. "São fartas a flora e a fauna na localidade de Monjolo, onde poderá ser construída uma barragem", advertiu Kayser. Já a secretária de Educação de Santo Antônio da Patrulha e representante do prefeito Daiçon Maciel da Silva, Josélia Fraga, alertou que as discussões devem partir dos municípios. "Devemos analisar com muita atenção o que representa para a vida do morador o local que será inundado."

Apresentada avaliação de ETE
Na pauta da reunião de ontem do Comitesinos, foi também foi apresentada a avaliação ambiental da implementação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no Câmpus 2 da Feevale. Segundo o estudo demonstrado pelo professor do curso de Arquitetura e Urbanismo e tecnólogo em Construção de Edifícios, Alan Astor Einsfeldt, o aumento desordenado da população e o desenvolvimento de grandes núcleos urbanos sem planejamento potencializam o problema do manejo de resíduos na região.

Projeto para esgoto de arroios
O engenheiro da Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo Rafael André Wiest apresentou projetos de esgotamento sanitário para os Arroios Cerquinha, Luiz Rau e Pampa. Entre as primeiras medidas está a instalação de interceptadores que serão colocados nas margens dos arroios. O próximo passo será a construção de estações de tratamento.

PRÓS
- Segundo o engenheiro da Magna Engenharia, Fernando Fagundes, com a construção de uma barragem, seria possível aumentar em cinco vezes a vazão do Sinos em períodos de estiagem e ajudariam na sua preservação
- As estruturas beneficiariam grande parte da população dos 1,3 milhão de habitantes da região

CONTRAS
- As construções das barragens poderiam causar impactos ambientais
- Muitas áreas seriam inundadas, exigindo a retirada de moradores, resultando o pagamento de elevadas indenizações
- Os estudos foram iniciados sem consultas junto à população da região

(Jornal NH, 10/07/2009)


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