Nesta quarta-feira (08/07), uma comitiva sul-coreana, composta por representantes do governo daquele país e técnicos da empresa Forcebel, chegam a Palhoça, para dar início ao processo de instalação de uma usina de lixo reciclável. Os profissionais orientais permanecem na cidade entre 15 e 30 dias após a chegada e terão a missão de identificar o tipo de lixo produzido na Grande Florianópolis. A unidade a ser construída em Palhoça poderá atender a toda a região metropolitana.
O anúncio da construção da nova planta já havia sido feito pelo prefeito do município, Ronério Heiderscheidt, após uma viagem feita a Seul, na Coreia do Sul, em maio. Para o governante, a solução para a produção de lixo e o fim do aterro sanitário será a instalação da usina industrial de reciclagem. Nela, todo o material resultante das operações da região poderá ser reaproveitado para novos componentes.
Para se ter uma idéia de quantidade, a região metropolitana de Florianópolis produz por dia mil toneladas de lixo. Como informado, Palhoça será o primeiro município no ocidente a utilizar a moderna tecnologia coreana destinada para reciclar o lixo. Um acordo oficializado em maio de cooperação entre a cidade de Palhoça e o governo da Coreia para o desenvolvimento do primeiro Complexo Industrial de Reciclagem de lixo no município. O investimento total é de R$ 22 milhões.
A aposta é que este seja um passo importante para a solução definitiva do lixo na região metropolitana, sendo também uma ação social. "Além do beneficio ao meio ambiente, essa usina vai gerar emprego e renda e dar dignidade para aquelas famílias que dependem do lixo para sobreviver”, avalia Ronério.
(Noticenter, 08/07/2009)