(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
bacia de santos reservas brasileiras de petróleo exploração de petróleo
2009-07-09

A Hess Corporation, dos EUA, desistiu de explorar a área de Guarani

"A confirmação do primeiro poço seco perfurado na região de pré-sal da Bacia de Santos mostrou que as explorações na área não são 'o bilhete premiado' que vinha sugerindo a Petrobrás desde os primeiros estágios de discussões sobre a nova regulamentação na área." O texto, extraído de relatório distribuído a clientes do Banco Credit Suisse, reflete a opinião quase unânime de analistas e especialistas desde o anúncio oficial de que o BM-S-22, na área de Guarani, não apresentou descobertas.

O bloco, operado pela Exxon (40%) em parceria com a Hess Corporation (40%) e a Petrobrás (20%), foi o único de um total de 16 poços perfurados no complexo de Tupi, em Santos, a não revelar a existência de jazida. Até então, o índice de sucesso de 100% nas perfurações - fato raro numa atividade onde o normal é que cerca de 30% dos poços tenham resultado positivo - elevou a exploração no pré-sal brasileiro à categoria de risco praticamente zero.

Todos os especialistas ressaltam, entretanto, que este primeiro resultado negativo é insuficiente para arrefecer os ânimos com relação ao pré-sal. "Nós não estamos sugerindo que o potencial do pré-sal seja questionável, mas que os riscos existem e que as expectativas precisam ser moderadas", acrescenta relatório do Credit Suisse, que já havia revisado de 15 bilhões de barris para 5 bilhões as estimativas de reservas para o BM-S-22. Esse total ainda deve cair um pouco.

A "frustração" de expectativas chegou a ser apontada como uma das causas para o fraco desempenho das ações da Petrobrás no fim do pregão de terça-feira e ontem. O diretor financeiro, Almir Barbassa, rechaçou a hipótese. "As ações caíram acompanhando os preços do barril de petróleo", disse. Já o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, afirmou que não há risco de encontrar poços vazios nos campos de exploração de petróleo na camada pré-sal, operados pela companhia. "Nós temos seis áreas e estamos com todos os dados constatando as nossas informações iniciais", afirmou.

Para Eduardo Roche, chefe de análise da Modal Asset, a descoberta de um poço seco só gerou frustração por conta da elevada expectativa que todos tinham com relação ao pré-sal. "Um fato como este é um alerta suficiente para o governo baixar a bola e reavaliar o que fazer".

Explorar petróleo no pré-sal brasileiro custará caro justamente pelo baixo risco dos investimentos, é o que vem demonstrando o governo. Esta tese já havia encontrado resistência entre representantes da indústria privada e por várias vezes o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos De Lucca, chegou a ressaltar em público os altos custos e a dificuldade de extração do petróleo em profundidade tão elevada.

Os baixos riscos foram balizadores da proposta de aumento nos royalties sobre a exploração na área e validaram a ideia de um novo tipo de contrato no País, de partilha das reservas. Para o geólogo e consultor John Forman, ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o novo marco regulatório começou a ser discutido num momento de euforia. Para ele, o fato de haver apenas um poço sem descobertas, entre todos os perfurados seria "perfeitamente normal, caso não tivessem sido levantadas tantas expectativas elevadas antecipadamente".

(Por Kelly Lima, O Estado de S. Paulo, 09/07/2009)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -