A direção do Parque Nacional (Parna) da Chapada dos Veadeiros, localizado na região nordeste do Estado do Goiás, apresentou à comunidade local, no auditório da Promotoria de Justiça de Alto Paraíso de Goiás, o Programa “Paraíso Limpo”, uma parceria entre o OCA Brasil (entidade que representa as ONGs do Centro Oeste no Conama), prefeitura local e a Universidade Federal de Goiás, por meio da Escola de Engenharia Civil. O programa visa a melhorar o gerenciamento dos resíduos sólidos (lixo) das comunidades da área de influência do Parna da Chapada dos Veadeiros, na cidade de Alto Paraíso de Goiás e no povoado de São Jorge.
Segundo o Chefe do Parna, Daniel Rios, um dos resultados esperados é que a visitação no parque e nos demais atrativos turísticos do entorno se integre à política municipal de limpeza pública, resultando na preservação do entorno do parque, com a implementação do aterro sanitário, da coleta seletiva, da unidade de triagem e das atividades de educação ambiental.
Na apresentação, realizada no mês passado, a proposta do programa foi aprovada no Conselho Municipal de Meio Ambiente de Alto Paraíso (Condema). Além disso, foi exibido um documentário em DVD de dez minutos sobre a questão dos resíduos sólidos em Alto Paraíso. O vídeo será utilizado em campanhas de educação ambiental. Além disso, foram aprovados os termos de referência para realizar os estudos de localização do novo aterro sanitário do município, que deverá fica longe do parque nacional.
De acordo com Miguel Von Behr, analista ambiental do Parna da Chapada dos Veadeiros, a próxima etapas é finalizar o diagnóstico participativo “Lixo comercial, dos serviços de saúde e domiciliar”. O estudo será apresentado à comunidade em forma de audiência pública e encaminhado à Universidade Federal de Goiás para elaboração de prognóstico e discussão com os técnicos das instituições locais. “Com o embasamento técnico, base popular-participativa e respaldo político-institucional, poderemos elaborar até final deste ano o projeto de captação dos recursos e começar a implementar o programa como um todo”, garante Behr.
O Programa Paraíso Limpo, adaptada à realidade de cada cidade e unidade de conservação, poderá ser adotado em outras regiões do país.
(Por Priscila Galvão, Ascom ICMBio, 03/07/2009)