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usinas nucleares
2009-06-29

Novo relatório revela que usinas de energia nuclear não podem ser construídas com agilidade e segurança suficientes para solucionar o problema do aquecimento global

Segundo relatório, publicado em 26 de março pela Carnegie Endowment for International Peace, a indústria nuclear, com as atuais políticas e restrições financeiras, não será capaz de construir, nos próximos 20 anos, novos reatores em quantidade suficiente para proporcionar qualquer alteração no clima. “Se não ocorrerem mudanças consideráveis nas políticas governamentais e sem apoio financeiro significativo, é provável que a energia nuclear corresponda a uma porcentagem ainda menor da produção de energia mundial”, aponta o documento.

A Agência Internacional de Energia prevê em seu relatório World Energy Outlook 2008, que a parcela de geração de energia nuclear mundial cairá de 15%, em 2006, para 10%, em 2030, se não ocorrerem mudanças políticas. O relatório ainda adverte que antes da possível expansão de investimentos financeiros, os responsáveis por essas políticas devem levar em conta o histórico, custos e riscos que a energia nuclear impõe, e compará-los aos possíveis benefícios.

O documento revela que obstáculos na cadeia de suprimento nuclear, infraestrutura ineficiente nos países em desenvolvimento e limitações nas estratégias de administração de risco de crédito (provocadas pela crise econômica) limitarão de forma drástica a capacidade de expansão da potencial nuclear de todos os países. É provável que os atuais reatores deixem de funcionar em 2030.

Ainda segundo o relatório, o primeiro reator americano não ficará pronto antes de 2015, e colocar uma usina em funcionamento pode levar cerca de 10 anos ─ desde o licenciamento até sua inserção na rede elétrica. Em 24 países interessados em gerar energia nuclear, mas que ainda não construíram reatores, esse prazo pode ser maior. “Exigências de segurança energética e mudanças climáticas não legitimam a corrida por energia nuclear até que sistemas institucionais garantam a validade da expansão energética, por razões que envolvem não apenas produção de energia, mas também a segurança mundial” aponta o relatório. O documento ainda argumenta que a energia nuclear provavelmente não trará efeitos significativos em relação à segurança energética.

Converter a frota mundial de veículos movidos a petróleo e derivados para eletricidade levará ao menos duas décadas e o setor de transportes é o único em que a substituição de petróleo por energia nuclear pode ser significativa. Além disso, o relatório alerta que o urânio e o combustível nuclear são produzidos por apenas cinco países ─ Canadá, Austrália, Rússia, Estados Unidos e França ─, o que manteria a dependência de países que não dispõem de fontes ou de tecnologia para produzi-lo. O mais grave é que a necessidade de combustível pode levar mais países a desenvolver suas próprias formas de enriquecimento de urânio, aumentando o risco de proliferação de armas nucleares.

(Por Katherine Ling, Scientific American Brasil, 24/06/2009)


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