Mais um grupo de moradores das margens do Rio Taquari assinou nesta terça (23/06) o Termo de Ajustamento de Conduta, que faz parte do Projeto Corredor Ecológico. O documento prevê que a mata ciliar do local seja preservada, tratamento de esgoto seja feito corretamente, que novas árvores sejam plantadas ou as que prejudicam o ambiente, como eucalipto e uva-japonesa, sejam derrubadas. No total, já são quase cem nomes que aderiram à iniciativa. A reunião contou ainda com a presença de técnicos da Univates, Secretaria do Meio Ambiente do município, Emater e Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap).
De acordo com a promotora Mônica Maranghelli de Avila, o proprietário tem responsabilidade ambiental. “Vai ser uma maneira de minimizar o impacto da degradação”, define. Além disso, Mônica fez referência à legislação ambiental a qual determina como área de preservação permanente da mata ciliar cem metros às margens dos rios. “Esse termo que mostro hoje propõe que apenas dez, 20 ou 30 metros da área seja preservada. Parece pouco, mas se a maioria aderir vai ser uma grande vitória”, completa. A moradora Ana Maria Bruxel concorda com a ação. “É preciso colaborar. Moro no local há 25 anos e sempre preservei. Existem árvores que estão há muito tempo aqui”, observa.
Processo
Na primeira etapa profissionais fazem o diagnóstico da propriedade e escrevem o relatório no qual consta o que deve ser feito nela. Cada produtor tem seu próprio documento, portanto, nenhuma avaliação é igual a outra. Em seguida o ofício é enviado ao destinatário para a assinatura e após é feita a execução das tarefas.
(Jornal O Informativo do Vale, 24/06/2009)