Estudos genéticos apresentados nesta terça (16/06) em São Paulo por cientistas do Instituto Adolfo Lutz mostram que o vírus da gripe suína que desembarcou no Brasil é ligeiramente diferente do primeiro micro-organismo pesquisado nos EUA. Mas isso, em termos de saúde pública, não é preocupante, informam os pesquisadores.
"Isso não significa que a amostra brasileira seja mais ou menos agressiva [que a da Califórnia, usada como referência em todo o mundo]", diz Clelia Aranda, coordenadora de Controle de Doença da Secretaria de Estado de Saúde. A diferença é tão sutil, diz a bióloga molecular Cecília Luiza dos Santos, que a vacina anunciada na Europa serviria também contra a variedade do vírus estudada no Brasil. Normalmente, todas as gerações de vírus têm altas taxas de mutação.
(Folha de S. Paulo, 17/06/2009)