A não-governamental Montanha Viva, que atua em defesa da preservação da Mata Atlântica catarinense, protocolou, na última quinta-feira (04/06), ação civil pública contra Bunge Fertilizantes S.A, Yara Brasil Fertilizantes S.A e Indústria de Fosfatados Catarinense Ltda. O documento pede a suspensão do processo de licenciamento do Projeto Anitápolis, que prevê a construção de uma mina de extração de fosfato no Vale do Rio Pinheiro, município de Anitápolis, na Grande Florianópolis (SC). Segundo o biólogo Jorge Albuquerque, presidente da ONG, o projeto impactará cerca de 10 mil hectares de florestas nativas.
Também são réus no processo a União, o Estado de Santa Catarina, o município de Anitápolis, a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) e o escritório regional do Ibama. Além da Ação Civil Pública, a não-governamental e entidades parceiras realizam uma campanha pela anulação do projeto. Até o momento, já foram colhidas mais de duas mil assinaturas de moradores de 25 municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar e que serão impactados direta ou indiretamente pelo projeto. Para saber mais sobre o Projeto Anitápolis, clique aqui.
(O Eco, 08/06/2009)