Para o presidente da Associação Comunitária da Praia de Xangri-Lá, Jorge Loeffler, o projeto é imoral, pois visa atender aos interesses das empresas imobiliárias e de construção civil. 'Não irá gerar emprego para quem reside em Xangri-Lá, pois serão chamadas empresas de Capão da Canoa. Além disso, o projeto não vem acompanhado de um plano viário. Será um verdadeiro caos', afirmou. A associação tem mais de 4.500 associados, todos moradores. Loeffler garante que, quando encaminhado o projeto à Câmara, e, se aprovadas as emendas que favorecem aos interesses imobiliários e não dos moradores, levará uma ação pública até o Supremo Tribunal Federal.
A presidente da Câmara de Vereadores do município, Elizabete Barbosa Zimmer, avalia que a matéria irá tramitar entre 30 e 40 dias até sua aprovação. 'É o tempo necessário para a realização das audiências públicas e para apresentar as emendas. É preciso compreender a importância do Plano Diretor, que irá definir, também, o desenvolvimento da cidade', afirmou. A próxima audiência pública está marcada para o dia 9 de junho, às 19h, na Igreja Nossa Senhora de Fátima.
(Correio do Povo, 07/06/2009)