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código florestal política agrícola brasileira política do agronegócio
2009-05-28

A Frente Parlamentar da Agropecuária, composta por 35 deputados federais e 35 senadores, repudiou as declarações do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que chamou os parlamentares ruralistas de  "vigaristas", durante discurso em cima de um trio elétrico para um público de cerca de três mil trabalhadores rurais de várias partes do país, que estavam na Esplanada dos Ministérios.
 
O presidente da Frente, deputado Valdir Colatto (PMDB), disse  que esse tipo de manifestação “é um desrespeito àqueles que produzem, que exportam e que geram empregos neste País”. Ele citou como contraponto o comportamento sereno e tranqüilo do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, na Comissão da Agricultura da Câmara nesta quarta-feira. “O ministro Reinhold busca uma solução para a questão ambiental e a produção, enquanto que o ministro Minc desrespeita a opinião do setor produtivo brasileiro”, salientou.

Stephanes qualificou as críticas como  “absoluta falta de conhecimento da realidade ou agressão desnecessária”.  Minc, que completou um ano no cargo, disse que “não é correto tratar o agricultor familiar, que tem 50 hectares e trabalha com a família, da mesma forma que aquele que tem 100 mil hectares e às vezes emprega boias-frias e até trabalhadores em situação análoga à escravidão”. Também chamou os ruralistas de “vigaristas” e disse que eles “encolheram o rabinho de capeta e agora fingem defender a agricultura familiar”.

Stephanes disse que não conhece nenhum produtor, no país, que tenha 50 mil hectares de terra ou mais e que na Região Sul, por exemplo, com grande força dentro da bancada ruralista, cerca de 90% das propriedades têm menos de 50 hectares e, portanto, se enquadram entre as pequenas. O ministro também disse que sempre é colocado, em todas as discussões, que a prioridade do governo deve ser os pequenos e médios produtores. “Esse debate tem que ser racional, com equilíbrio e com fundamentação técnico-científica. E tem que ser feito com conhecimento da realidade”, respondeu Stephanes.

Os deputados da Comissão Especial de Monitoramento da Crise Econômica da Câmara, que estavam em audiência pública com Stephanes, demostraram mais indignação e disseram que o ministro Minc já foi convidado a prestar esclarecimentos à comissão. “Aprovamos a vinda do ministro Minc para que ele venha aqui mostrar o que ele pensa, mas com dados”, disse o deputado Valdir Collato (PMDB-SC). “E aí vamos ver quem é vigarista”, completou Abelardo Lupion (DEM-PR).

Collato disse ainda que em Santa Catarina 95% das propriedades têm menos de 50 hectares e mais de 80% têm menos de 15 hectares, e que esses são os principais defendidos, por ele e seus colegas, e também os mais afetados pela desatualização do Código Florestal.

O vice-presidente da FPA para a Região Centro-Oeste, deputado Homero Pereira (PR/MT) também fez críticas à postura de Carlos Minc que, segundo Homero, “tem defendido a marcha da maconha e considera os produtores rurais e os ruralistas como se fossem bandidos”, comentou. Em caloroso pronunciamento, o deputado Cezar Silvestre (PPS/PR) classificou o ministro de desqualificado. “Ele tem agido de forma antipatriótica, proibindo e atrapalhando o desenvolvimento do nosso País em todos os setores, não só na agropecuária”, afirmou.

(Digital ABC, 28/05/2009)


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