Dinheiro deve sair até sexta-feira. No total, serão repassados R$ 40 milhões para o Estado
O Ministério da Integração confirmou nesta quarta-feira que liberou mais R$ 20 milhões para Rio Grande do Sul dentro do programa de combate aos prejuízos da seca. O dinheiro deve sair até sexta-feira. No total, o governo federal irá repassar R$ 40 milhões para o Estado.
A verba deve ir para um fundo de prevenção dos municípios para a construção de poços, cisternas e redes de distribuição de água. Os prefeitos e parlamentares da bancada gaúcha querem que os recursos sejam enviados ao governo do Estado que repassará às prefeituras.
A Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs) já sugeriu ao ministério a divisão dos recursos entre os municípios gaúchos. Se a sugestão for aceita, o recurso será dividido da seguinte maneira:
- 235 municípios com prejuízos de até R$ 20 milhões receberiam R$ 150 mil cada
- oito municípios com prejuízos de R$ 20 a R$ 30 milhões receberiam R$ 200 mil cada um
- cinco municípios com prejuízos de R$ 30 a a R$ 50 milhões receberiam R$ 250 mil cada uma
- seis municípios com prejuízos mais de R$ 50 milhões receberiam R$ 300 mil cada um
Bancada gaúcha quer mais
Para os parlamentares gaúchos, os recursos ainda são insuficientes. Por isso, a bancada gaúcha promete buscar mais dinheiro junto ao governo.
— (Os recursos) são insuficientes na medida em que a maioria dos municípios receberá R$ 150 mil cada um, então nós sabemos que esse volume de recursos está muito aquém das necessidades que os municípios tem para minimizar o impacto da seca — disse o deputado federal Vieira da Cunha (PDT/RS).
— Mas esta é apenas uma fonte. É o Ministério da Integração Nacional que anunciou esses R$ 40 milhões, mas ainda estamos pressionando e reivindicando os recursos perante outros ministérios como é o caso do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Ministério da Agricultura — completou.
O deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS) defende que seriam necessários pelo menos R$ 100 milhões para prefeituras. Segundo ele, é preciso liberar mais recursos para pequenos produtores que perderam a renda nos 90 dias de seca e esse efeito persiste.
(Zero Hora, 27/05/2009)