O Dia Internacional da Biodiversidade, celebrado nesta sexta (22/05), foi comemorado com diversas atividades a favor do meio ambiente, no largo Glênio Peres, Centro de Porto Alegre. As mudanças climáticas, o aparecimento de doenças como a gripe suína e as catástrofes naturais foram alguns pontos da programação. Com a participação de grupos de defesa do meio ambiente e dos animais, quem passou pelo local pôde conhecer as consequências da falta de cuidados com a natureza.
Segundo Fernando Campos Costa, integrante do Núcleo de Amigos da Terra, é necessário repensar as causas do surgimento de enfermidades e de catástrofes, como as enchentes. 'Esses fenômenos não estão acontecendo por acaso. É reflexo do aumento de consumo, do desmatamento e das plantações de monocultura. Este é o momento para mudar a situação', afirmou.
Para Virgínia Talbot, que integra o grupo Ingá de Estudos Ambientais, quando se fala em biodiversidade a maioria pensa somente nos cuidados com os animais e as plantas, sendo que, na verdade, o conceito abrange o ser humano. 'As ações que realizamos em relação à natureza melhorarão ou não a qualidade do ar e da água. Ao preservar o meio ambiente, as pessoas estarão investindo em qualidade de vida', avaliou. Virgínia assinalou que o Brasil tem ao redor de 23% da biodiversidade mundial.
(Correio do Povo, 23/05/2009)