(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
hidrelétricas no rio tapajós passivos de hidrelétricas hidrelétricas no brasil
2009-05-21

Até o fim deste ano, a Eletrobrás espera concluir os estudos que irão viabilizar a construção de cinco usinas hidrelétricas no complexo do Rio Tapajós, no Pará, utilizando o conceito de plataformas submarinas de petróleo. As cinco unidades deverão ter capacidade de geração de 11 mil megawatts (MW) de energia. Esse é um dos grandes projetos em estudo pela estatal, ao lado da Usina de Belo Monte, também com capacidade de 11 mil MW e energia assegurada de 5 mil MW, cujo leilão está previsto para o final de setembro próximo.

O superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás, Sinval Zaidan Gama, ressaltou nesta quarta (20/05), no 21º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), que o projeto do Tapajós é inovador, na medida em que exigirá uma intervenção diferente das tradicionalmente usadas em usinas hidrelétricas. “A grande diferença é que a gente tem uma metodologia chamada usina-plataforma. Nós vamos agir na selva, fazendo a intervenção com desmatamento mínimo possível durante a obra. E, ao terminar a obra, nós vamos reconstruir a selva. Ou seja, as florestas ficarão intactas, com a mínima interferência, sem nenhum acampamento, sem cidade, sem nenhuma infraestrutura”, disse.

O modelo em estudo pela Eletrobrás prevê que os operadores trabalharão numa plataforma fluvial, permanecendo no local durante o tempo que os serviços forem necessários. “Não terá nenhum impacto de meio ambiente nessas usinas”. Isso não significará, contudo, redução de empregos. “Os empregos vão existir”. A diferença é que os serviços serão feitos fora da floresta. Em vez de permitir a criação de cidades ao redor das usinas, o projeto da Eletrobrás objetiva criar reservas ambientais. “Não vai ter nenhuma população. Vamos manter a floresta melhor do que hoje. Porque, como contrapartida do empreendimento, nós vamos reconstruir o que está desmatado”. O que haverá ao redor do local são áreas de conservação ambiental, mas não cidades, afirmou.

Gama disse ainda que o investimento necessário à construção das usinas depende de levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, em função de estudos da reconstrução do local. As novas unidades distribuirão energia para o sistema interligado brasileiro. A idéia é que a construção envolva uma parceria entre a Eletrobrás e empresas privadas. O superintendente da Eletrobrás afirmou que a área total das cinco usinas não chegará a 5% do total de um empreendimento semelhante hoje, “quando envolve cidades, estradas, indústria, comércio. Não é uma usina que faz o desmatamento. É o que vai ao encontro dela”.

Com o complexo do Tapajós, a Eletrobrás espera contribuir para o aumento da matriz energética nacional, diminuir os impactos de meio ambiente, além de facilitar a negociação com os órgãos de licenciamento ambiental. Gama não tem dúvidas de que a partir da implantação desse novo conceito de usinas hidráulicas, o Brasil será modelo para o mundo. “É energia limpa, vai contribuir para a sustentabilidade, serão usinas de grande porte e sem nenhum impacto”, disse. A expectativa é que as novas usinas começariam a gerar energia a partir de 2014.

Outro projeto de destaque da Eletrobrás é o da exportação de energia de usinas em países limítrofes, como o Peru, onde estão sendo estudadas seis usinas hidrelétricas para geração de 8 mil MW, a usina binacional com a Argentina e estudos de transmissão com a Venezuela, onde o Brasil deverá fazer o transporte de energia entre os dois países, aproveitando a diversidade hidrológica local.

(Por Alana Gandra, Agência Brasil, 20/05/2009)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -