Três boas notícias para quem se preocupa com o meio ambiente e não sabe o que fazer com as lâmpadas fluorescentes. Primeira: o Rio Grande do Sul vai ganhar uma fábrica de reciclagem de lâmpadas fluorescentes, o que hoje só existe em outros estados, obrigando a mandar daqui o material usado e que não pode ser simplesmente descartado no lixo. Só grandes empresas, que usam milhares de lâmpadas, podem fazer isso, pois tem custo de transporte. Segunda: dia 20, no seminário Uso e Reuso de Produtos Descartáveis, será lançado o livro "A questão das lâmpadas fluorescentes no Estado do Rio Grande do Sul, de Luciane Machado Cruz e Geraldo Mário Rohde, editado pelo Banco de Resíduos e pela Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais, organismos da Fiergs.
A terceira boa notícia é o próprio seminário, dia 20, às 16h, na Fiergs, com participação de Tito Livio Goron, Antônio Pereira de Souza, Torvaldo Antônio Marzzola Filho, Ricardo Menna Barreto Filizzola, Artur Lorentz, Luciane Machado Cruz, Geraldo Mário Rhode, Mário Guilherme Sebben e Paulo Fernando Tigre, que falarão sobre reúso de matérias-primas, energia elétrica, meio ambiente, inovação e tecnologia. De acordo com estudo do Banco de Resíduos da Fiergs, uma planta recuperadora de lâmpadas fluorescentes exigirá investimentos de R$ 700 mil para processamento de 110 mil lâmpadas/mês e um empreendedor já está tratando do assunto.
(Por Danilo Ucha, Jornal do Comércio, 18/05/2009)