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Parque Nacional Serra Vermelha carvoarias política ambiental do piauí
2009-05-14

É impressionante a voracidade da empresa JB Carbon em tentar defender seus interesses. Para isso se utiliza de pessoas da área de comunicação que de escrúpulos não tem nada. Vamos fazer um retrocesso, e ver o jogo midiático que vem ocorrendo desde o início do ano passado, com o uso de jornalistas em Brasília, para defender os interesses da empresa.Merece uma pequena investigação.

Há documento, que na verdade, mais parece uma piada. Matérias forjadas, jornalistas usados. Contratos guardados a sete chaves. Agência envolvida. E certamente isso virá a tona, pelas mãos daqueles que se acharam lesados após constatarem a verdade, não é Cristal Sá e Rômulo Rocha, Wrias Moura Edson Almeida?

Devastação na Serra Vermelha ganha destaque no Fantástico
As imagens de destruição ambiental na região da Serra Vermelha foram destaque na última edição do Fantástico, da Rede Globo de Televisão. As cenas de devastação que já são de conhecimento de grande parte da população piauiense, no domingo ganharam projeção nacional através do Fantástico.

Cenas chocantes de uma fileira com cerca de 300 fornos que estavam queimando a biodiversidade da Serra Vermelha e que já tinham sido destacadas no Globo Repórter, foram veiculadas no quadro VOZES DO CLIMA que teve seu último episódio veiculado no Fantástico.

Apesar do próprio governador Wellington Dias (PT), defender o projeto Energia Verde, da empresa carioca JB Carbon, que pretendia desmatar cerca de 77 mil hectares na Serra Vermelha, no Fantástico foi o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que disse não ser aceitável esse tipo de agressão ambiental. As imagens aéreas do terror que vinha sendo feito na Serra Vermelha estão no começo e no meio do episódio. Confira em: http://especiais.fantastico.globo.com/vozesdoclima/

Resposta da JB Carbon
A empresa JB Carbon deseja retificar as informações publicadas de maneira distorcida na matéria “Devastação na Serra Vermelha ganha destaque no Fantástico”, publicada nesta terça-feira (23/04) neste meio de comunicação. Primeiramente, convém esclarecer que o Projeto Energia Verde, paralisado desde janeiro de 2007, foi autorizado pelo Ibama e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semar) de forma que não representa uma ameaça para a Serra Vermelha pelo simples fato de que jamais praticou a retirada indiscriminada da vegetação naquele local.

Embasado na técnica do manejo florestal sustentável, o projeto, na realidade, preserva 34% dos 114 mil hectares que possui, com brigada para combater incêndios, além do investimento na manutenção da fauna e da flora. A conservação de reserva legal no cerrados é superior ao exigido em outros estados (20%) e no Piauí (30%).

Os 78 mil hectares restantes foram divididos em 13 lotes, ou Unidades de Produção Anual (UPAs). A UPA 5 seria a primeira a ser trabalhada, mas apenas 300 hectares da matéria-prima foi extraída. Esta mesma unidade só voltaria a ser manejada daqui a 14 anos, quando os troncos das árvores deixadas lá rebrotassem e o ciclo das 13 UPAS fosse completado. Assim, nenhuma árvore foi retirada sem que houvesse o cuidado em garantir a renovação do bioma na região.

Vale ressaltar que a atuação da empresa JB Carbon neste projeto foi incluída no material de divulgação do Programa de Desenvolvimento Florestal do Piauí, mantido pelo Ministério da Integração e Governo do Estado, por ser considerado como a principal iniciativa piauiense em manejo sustentável. O projeto está suspenso desde que o Ministério do Meio Ambiente entendeu que deveria ser formada mais uma unidade de preservação ambiental na área, através da criação do Parque da Serra Vermelha.

Proposta essa que é interesse maior de uma rede de ONGs ambientalistas, que se utilizam o simbolismo da “preservação do meio ambiente” para criar uma imagem de que não existe desenvolvimento sustentável, como ocorre no projeto, mas sim a destruição das áreas verdes de cada região.

Portanto, o projeto Energia Verde não pretende transformar a Serra Vermelha em carvão vegetal. Ao contrário, objetiva conciliar produção e preservação, uma vez que o manejo atende às necessidades de consumo da população e garante que os recursos extraídos sejam preservados, primando por um dos princípios mais defendidos pelos ambientalistas nos dias de hoje: a sustentabilidade.

(Por Dionísio Carvalho, Ecodio, 13/05/2009)


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