Técnicos da Comusa analisaram de amostras nos dos arroios Luiz Rau e Gauchinho
A pouca oxigenação no Rio dos Sinos, fato que poderá resultar na morte de peixes, decorre da baixa diária do nível da água. Apesar da estiagem na região, as companhias de abastecimento de Novo Hamburgo e São Leopoldo garantem que, por enquanto, não será feito racionamento. Hoje pela manhã, técnicos da Comusa - Serviços de Água e Esgoto retiraram amostras dos arroios Luiz Rau e Gauchinho para analisar a situação da água. Também nesta quinta-feira o governo do Estado anunciou a liberação de R$ 5 milhões, da Consulta Popular, para o Noroeste gaúcho enfrentar a estiagem.
Em Novo Hamburgo, a coleta de amostras realizada em pontos diferentes consistiu em três análises: oxigênio dissolvido, bacteriológica e sólidos suspensos. Conforme as medições, o nível de oxigenação na foz do Arroio Gauchinho, limite com São Leopoldo, estava na média de 3,84 miligramas por litro (mg/l) e na foz do Arroio Luiz Rau, no Santo Afonso, o índice apresentava 4,24. O mínimo considerado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para que não haja mortandade é de 2,0 mg/l.
"Com a falta de chuva é cada vez maior a concentração de poluentes que comprometem a qualidade da água e a vida dos peixes", apontou operador da Estação de Tratamento de Água (Eta) de Novo Hamburgo, Laércio Schuh. O calor também é outro fator que contribui para a redução do oxigênio da água.
(Jornal NH, 07/05/2009)