O baixo nível de oxigenação da água que já provocou mortes é ainda menor em Novo Hamburgo
A falta de chuva está trazendo consequências para as espécies que vivem no Rio dos Sinos e que servem para indicar a saúde do rio. Aproximadamente 50 peixes foram encontrados mortos em São Leopoldo entre domingo e segunda-feira. O baixo nível de oxigenação da água – que ocasionou as mortes - no entanto, é ainda menor em Novo Hamburgo.
Técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) estiveram em São Leopoldo nesta tarde para analisar a situação e preveniram que, se a estiagem continuar, podem morrer mais peixes. Conforme medições da Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano do Município, o nível de oxigenação da água junto à foz do Arroio Gauchinho, no limite com São Leopoldo, estava em 1,68 miligramas por litro (mg/l).
O mínimo considerado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para que não haja mortandade é de 2,0 mg/l. Três jundiás foram encontrados agonizando por falta de oxigênio no local. O Conama prevê uma concentração mínima de 5,0 mg/l como aceitável para a proteção das comunidades aquáticas.
(Jornal NH, 05/05/2009)