Comunidade agendou uma reunião para o final do mês com representantes da Fasc
A Praça Garibaldi está sem cuidados e a presença de usuários de drogas e assaltantes causa insegurança à região, situada no limite do bairro Azenha com a Cidade Baixa e o Menino Deus. Quem faz a denúncia é a comunidade local, que agendou reunião para o final do mês com representantes da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) para pedir providências contra o que consideram um descaso da prefeitura.
— Vamos pedir replantio de árvores, troca de árvores que estão caindo, cortar os arbustos onde eles (ladrões) se escondem, pedir para encaminhar pessoas que ficam ali se drogando para um tratamento mais adequado. A gente não se conforma com a situação em que está a praça — relata Tânia Maria Severo, 60 anos, que reside na Rua José do Patrocínio, uma das quatro vias que contornam a área — as demais são a Avenida Erico Verissimo, a Avenida Venâncio Aires e a Rua Olavo Bilac.
Na praça fica a Escola Municipal de Educação Infantil Jardim de Praça Cantinho Amigo. Volta e meia alguma coisa aparece quebrada ou algo é roubado por causa das constantes invasões noturnas à escola.
— Em dezembro, tentaram roubar um escada. Uma vez fizeram um churrasco no local. Nos finais de semana, pulam a cerca e usam os brinquedos (do parquinho da escola) — conta a diretora do estabelecimento, Margarete Inês Ruppentahl.
Por causa de casos como esses é que um dos brinquedos está interditado. A escola passa também por problemas de manutenção no telhado. As pastilhas de proteção contra alagamento estão caindo. Uma faixa foi colocada para impedir que as crianças se aproximem. O problema foi constatado em março.
— Já providenciamos o orçamento. Na segunda quinzena de maio deve ser feito (o conserto).
A escola não tem vigia. Um sistema de alarme funciona no interior do prédio. O pátio fica sem cobertura contra eventuais invasões.
— Às vezes encontram carteiras no pátio, de pessoas assaltadas, jogadas ali. Jogam facas, também.
(Zero Hora, 27/04/2009)