A proliferação de algas nas águas do rio Forqueta, que banha vários municípios do Vale do Taquari, preocupa a população. No trecho que corta Marques de Souza e Travesseiro, a proliferação de algas e a cor da água em tom esverdeado é tanta que têm impressionado até moradores mais antigos, como Waldir Dörr, de 63 anos, que há dois meses não pesca mais no rio. Ele pediu ao filho, Felipe Augusto, que é químico, que fizesse uma análise da água. Conforme Felipe, o fenômeno é uma floração de algas, que podem ser tóxicas ou não. Ele acredita que um fator importante que contribuiu para o desequilíbrio foi o baixo nível das águas em consequência da falta de chuva. Outros motivos seriam dejetos orgânicos, como fertilizantes e esterco de suínos, e a baixa capacidade do rio de autolimpar-se.
O fenômeno de algas ocorre normalmente em lagos e açudes, onde a água é parada. Conforme o químico, o quadro é reversível. 'Depende da fiscalização do lançamento de poluentes no rio', alerta.
(Correio do Povo, 27/04/2009)