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Vítimas de tragédia reclamam que governo de SC não fez nada
política ambiental de sc chuvas e inundações2009-04-17
Integrante do Movimento dos Atingidos pelo Desastre (MAD) afirma que após a catástrofe ambiental no Vale do Itajaí (SC), nenhum projeto foi viabilizado por parte do governo estadual.
Porto Alegre (RS) - As doze mil pessoas desalojadas após a tragédia ambiental no ano passado, sofrem agora com o descaso político. Em nota à imprensa, o governador Luiz Henrique da Silveira disse que o atraso no plano de construção de novas moradias na região acontece devido barreiras legais para o uso de dinheiro público nesse tipo de ação. Para Heriberto Bailer, integrante do Movimento dos Atingidos pelo Desastre (MAD), o governo do estado tem se preocupado apenas com o discurso, mas que na prática nada tem resolvido.
“Todas as famílias desabrigadas estão precisando nesse momento do estado. Mas o governo não está fazendo nada por essas famílias. Não adianta vir com justificativas para essas famílias carentes. Para elas não interessa esse linguajar político que sempre diz que está saindo, que vai sair, mas que é burocrático e tal. O que interessa é que o estado deveria prover isso de maneira mais organizada e isso não aconteceu. São mais de cinco meses e até agora nenhum projeto”, diz.
Heriberto também enfatiza que as famílias desabrigadas estão "empilhadas em galpões" improvisados pelas prefeituras dos municípios atingidos. Esta situação, diz, acaba ocasionando vários outros problemas. “As pessoas que começam a trabalhar às cinco horas da manhã nas fábricas estão indo trabalhar mal humoradas todos os dias. Essas pessoas não consegue descansar nesses galpões. Quando vão dormir tem barulho, quando acordam tem barulho. Fora o stress da catástrofe, agora eles estão sendo empurrados de um abrigo para outro. Então o nível de stress pessoal deles é muito grande”, afirma.
O Movimento dos Atingidos pelo Desastre se formou a partir da organização das famílias afetadas pela catástrofe ocorrida em Santa Catarina no último mês de novembro de 2008. De acordo com o movimento, o desastre teve grandes impactos principalmente sobre as comunidades mais carentes da região.
(Por Joel Felipe Guindani, Agência Chasque, 16/04/2009)
Porto Alegre (RS) - As doze mil pessoas desalojadas após a tragédia ambiental no ano passado, sofrem agora com o descaso político. Em nota à imprensa, o governador Luiz Henrique da Silveira disse que o atraso no plano de construção de novas moradias na região acontece devido barreiras legais para o uso de dinheiro público nesse tipo de ação. Para Heriberto Bailer, integrante do Movimento dos Atingidos pelo Desastre (MAD), o governo do estado tem se preocupado apenas com o discurso, mas que na prática nada tem resolvido.
“Todas as famílias desabrigadas estão precisando nesse momento do estado. Mas o governo não está fazendo nada por essas famílias. Não adianta vir com justificativas para essas famílias carentes. Para elas não interessa esse linguajar político que sempre diz que está saindo, que vai sair, mas que é burocrático e tal. O que interessa é que o estado deveria prover isso de maneira mais organizada e isso não aconteceu. São mais de cinco meses e até agora nenhum projeto”, diz.
Heriberto também enfatiza que as famílias desabrigadas estão "empilhadas em galpões" improvisados pelas prefeituras dos municípios atingidos. Esta situação, diz, acaba ocasionando vários outros problemas. “As pessoas que começam a trabalhar às cinco horas da manhã nas fábricas estão indo trabalhar mal humoradas todos os dias. Essas pessoas não consegue descansar nesses galpões. Quando vão dormir tem barulho, quando acordam tem barulho. Fora o stress da catástrofe, agora eles estão sendo empurrados de um abrigo para outro. Então o nível de stress pessoal deles é muito grande”, afirma.
O Movimento dos Atingidos pelo Desastre se formou a partir da organização das famílias afetadas pela catástrofe ocorrida em Santa Catarina no último mês de novembro de 2008. De acordo com o movimento, o desastre teve grandes impactos principalmente sobre as comunidades mais carentes da região.
(Por Joel Felipe Guindani, Agência Chasque, 16/04/2009)
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