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angra 3 energia nuclear no brasil
2009-04-20
O governo brasileiro tem a obrigação legal de cumprir todos os acordos fechados para construir Angra 3, ainda que eles tenham sido assinados 26 anos atrás e estejam paralisados há décadas. "Contratos precisam sempre ser respeitados", disse à Folha o engenheiro Othon Luiz Pinheiro da Silva, diretor-presidente da Eletronuclear, estatal responsável por operar e construir as usinas termonucleares no país.
 
Folha de S. Paulo - Por que não fazer novas licitações para Angra 3?
Othon Luiz Pinheiro da Silva - Porque há contratos já assinados, e contratos precisam ser respeitados. Se o governo rescindisse as obras civis, por exemplo, pagaria uma multa de 10% do saldo do contrato. É um custo muito alto.

Mas a tecnologia nuclear não avançou desde 1986?
Pinheiro da Silva - As obras civis e os equipamentos mecânicos (os reatores e as bombas) da usina não mudaram muito. Já a parte de instrumentação e eletrônica, sim. A sorte é que, quando a obra foi interrompida, em 1986, essa parte não havia ainda sido fornecida. Agora podemos exigir os equipamentos modernos. Foi um lance de sorte. Não faria sentido construir uma usina hoje com a eletrônica antiga.

Quando começa a obra?
Pinheiro da Silva - Vínhamos fazendo apenas o trabalho de manutenção do canteiro de obras. Nesta semana, faremos a escavação e a preparação de edificações de apoio aos trabalhos.

Quando o governo decidiu retomar contratos antigos?
Pinheiro da Silva - Em janeiro de 2007, quando o Conselho Nacional de Política Energética determinou que a Eletrobrás e a Eletronuclear conduzissem a retomada da construção da Usina Angra 3.

Qual é o cronograma da obra?
Pinheiro da Silva - Assim que o TCU finalizar a análise do aditamento aos contratos das obras civis, será colocado o concreto de recomposição da rocha. Depois serão feitas impermeabilizações nos locais onde ficarão o reator e o edifício auxiliar. Só vamos comemorar oficialmente a retomada em setembro, depois que forem feitas as fundações com concreto armado. A usina deve começar a funcionar em 2014.

(Por Marcio Aith, Folha de S. Paulo, 19/04/2009)

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