Ambientalistas apresentaram nesta quarta (15/04) o Pacto para Restauração da Mata Atlântica a deputados da Frente Parlamentar Ambientalista, na Câmara. O projeto, assinado no dia 7, pretende integrar esforços para restaurar mais de 17 milhões de hectares de terras de Mata Atlântica que estão degradadas, mas que têm alto potencial de recuperação.
“Qualquer pessoa pode fazer parte desse pacto. A restauração não é só plantar árvores, mas qualquer atitude em prol da Mata Atlântica. O primeiro passo é fazer um grande cadastro com todas as atitudes em favor da restauração que existem”, conta o coordenador-geral do conselho de coordenação do projeto, Miguel Calmon.
A finalidade do pacto é articular instituições públicas e privadas, além de proprietários de terras, para a conservação da biodiversidade. A meta é a restauração de 15 milhões de hectares até 2050. “A Frente Parlamentar Ambientalista vai aderir e assinar o pacto. É uma honra para nós poder contribuir para isso. Acredito que esse tipo de atitude é um exemplo contra o retrocesso da legislação ambiental”, diz o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Sarney Filho (PV-MA)
O pacto já foi assinado por 72 entidades como as organizações não-governamentais SOS Mata Atlântica, Associação Mico Leão Dourado e WWF-Brasil e pelo governos estaduais de Minas Gerais, São Paulo, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
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Agência Brasil, 15/04/2009)