Segundo decreto do governo do Estado ainda em implementação, descarte no lixo doméstico é proibido.
Pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes. O que fazer com tais produtos quando eles já não servem para uso? Embora um decreto estadual tenha sido publicado em março de 2008, a proposta de implementação continua em fase de elaboração por técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e da Fepam. O prazo para que seja concluída termina em julho. O decreto afirma que é proibido descartar produtos que contêm metais pesados no lixo doméstico, mas em Novo Hamburgo, por exemplo, é difícil encontrar um destino correto para tais artefatos.
Apesar de ser de responsabilidade dos estabelecimentos que comercializam os produtos, o recolhimento, em muitos locais, não é feito. No bairro Guarani, o gerente de um mercado, Nélio José Mayer, diz que já recebeu pilhas usadas de clientes. "Entreguei ao representante do atacado que me vende o material. Mas não sei que destino ele deu a elas." Conforme Mayer, poucos perguntam sobre o destino de pilhas e baterias. Em Novo Hamburgo, conforme a Diretoria de Resíduos Sólidos, não há campanha de arrecadação destes produtos.
O assessor da diretoria Wandelci Dornelles de Jesus explica que há seis anos a Prefeitura começou a recolher pilhas e baterias em diferentes pontos da cidade. O material, que soma cinco toneladas, está estocado e será encaminhado para um aterro industrial. "Estudamos parceria com empresa de reciclagem para recolhimento dos produtos, mas não há pontos de coleta".
(Jornal NH, 14/04/2009)