O MST está debatendo as ações que deflagrarão o Abril Vermelho. O mês marca os 13 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, quando 19 sem-terra foram mortos por oficiais da Polícia Militar. Segundo Ivanete Tonin, da coordenação do MST no RS, as ações visam cobrar mais agilidade no processo de reforma agrária e pressionar pela reabertura das escolas itinerantes. Declarou que a meta de assentamentos ainda não foi cumprida.
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e um dos vice-presidentes da Farsul, Tarso Teixeira disse que os ruralistas do município, um dos mais visados pelo MST, mantêm seis postos de monitoramento, 24 horas por dia. 'Estamos atentos a qualquer tipo de invasão. Esse é um crime que se anuncia todos os anos, mas estamos com o verde da produção e o branco da paz.' Teixeira também condenou as escolas itinerantes, observando que servem para formar integrantes do movimento.
(Correio do Povo, 14/04/2009)