Como justificativa para a retirada da previsão de imóveis residenciais, a BM Par afirma no documento, assinado pelo diretor Saul Veras Boff, que não existem, hoje, “condições objetivas para a implantação, naquela área, de edificações mistas”. Por isso, a empresa voltou atrás na sua intenção e seguirá as regras definidas pela lei aprovada em 2002, que permite a construção apenas de imóveis comerciais ou voltados para a cultura.
Um dos fatores que podem ter levado à mudança de planos seria a previsão de que as construções devem respeitar uma faixa de 60 metros a partir da orla. Na lei de 2002, não há esse dispositivo, que foi incluído quando o projeto foi votado pela Câmara. O líder do governo na Câmara, Valter Nagelstein (PMDB), não acredita que a emenda tenha determinado a nova postura da empresa.
Até mesmo porque não cabe aos vereadores desapropriar áreas – diz.
(Zero Hora, 10/04/2009)