Dois dias depois de o procurador Gilberto Thums declarar que o fechamento das escolas itinerantes pode ser revisto e anunciar seu afastamento de causas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Ministério Público e a Secretaria da Educação anunciaram que, por enquanto, as escolas permanecerão fechadas.
Novo subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luiz Carlos Ziomkowski afirmou em nota que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o governo do Estado continua em fase de execução. O MP limitou-se a dizer que o afastamento do procurador ocorreu por razões de foro pessoal e não comentou as afirmações de Thums de que teria desistido por sofrer pressões. A procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha, disse por meio de sua assessoria de imprensa que não irá se manifestar.
Ontem, a secretária estadual da Educação, Mariza Abreu, reafirmou a posição contrária às escolas itinerantes:
– De nossa parte, o promotor não ficou sozinho – disse Mariza.
(Zero Hora, 10/04/2009)