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petrobras contaminação da água passivos do petróleo
2009-04-08
Mais de duzentos camponeses do norte do Estado bloquearam o acesso à refinaria da Petrobras por mais de 24 horas. O “trancasso”, como foi chamado pelos manifestantes, é um protesto contra o empreendimento que inviabilizou o acesso à comunidade local, destruiu mananciais de água com a contaminação por óleo, bem como lavouras e o manguezal. A informação do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) é que as vias foram liberadas mediante a promessa de uma reunião entre o MPA, a Petrobras e a Polícia Militar. Segundo um dos coordenadores do MPA, Valmir Noventa, se não houver um entendimento entre as partes as vias serão bloqueadas novamente.

Com o bloqueio que durou mais de 24 horas, o MPA paralisou as atividades da Petrobrás na região de nativo. Três vias de acesso foram fechadas, entre elas a estrada da Ferrugem que dá acesso ao centro de São Mateus; a entrada da estrada do Cedro, que dá acesso à região de Potnal e à entrada da unidade de refinamento de óleo da empresa. Além disso, foram paralisadas as obras de construção do gasoduto da Petrobras.

Entre as reivindicações dos pequenos agricultores estão o asfaltamento da estrada, a melhoria da qualidade da água e uma indenização para a comunidade, já que antes do protesto várias reivindicações da população já haviam sido entregues à empresa, sem nenhum resultado.
 
Segundo o MPA, no mesmo momento em que a Petrobras vende a imagem da responsabilidade social, provoca inúmeros impactos sócio-ambientais. A intenção das famílias é de permanecer no “trancasso” até que as reivindicações do movimento sejam atendidas. Até o fechamento desta edição a reunião entre as partes não havia apresentado nenhum resultado.

Petrobras x impactos
Não cessam as reclamações sobre a atuação da Petrobras no Estado. Desamparados pela fiscalização dos órgãos ambientais, os pescadores de Barra do Riacho denunciaram, na última semana, os impactos gerados pela empresa na região. A informação é que o material dragado pela empresa para a ampliação do Portoce, vem sendo jogado fora da rota estipulada pelos órgãos ambientais, destruindo as redes de pesca, degradando a área de pesca do camarão rosa  e mantendo os pescadores em constante alerta de perigo com o trânsito de embarcações transportando o material da dragagem na região.

No local, além do píer para a atracação de navios com capacidade para transportar até 60 mil toneladas de GLP ou gasolina natural, também faz parte do investimento a construção de três tanques refrigerados e outros três tanques para armazenar a gasolina natural. A previsão é que as obras sejam concluídas no final de 2009. Ao todo, 30 redes de pesca já foram destruídas pelas embarcações, denunciam os pescadores.

(Por Flavia Bernardes, Século Diário, 08/04/2009)

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