A temporada de 2009 no oceano Atlântico deve produzir 12 tempestades tropicais, das quais metade tem potencial para se tornar furacões, previram pesquisadores da Universidade do Estado do Colorado nesta terça-feira (7).
A equipe de pesquisa de temporais fundada pelo pioneiro na previsão de furacões William Gray anteviu também a formação de um fraco El Niño neste período.
O El Niño, um aquecimento incomum das águas no Oceano Pacífico, tende a diminuir a atividade dos furacões atlânticos.
A equipe da Universidade do Estado do Colorado amenizou suas previsões de dezembro, quando previu que a temporada de 2009 poderia ter 14 tempestades tropicais e sete furacões.
A temporada de 2008 foi uma das mais agitadas de que se tem registro, com 16 tempestades tropicais. Oito delas tornaram-se furacões, sustentando ventos com velocidade superior a 74 milhas por hora.
A última temporada registrou também cinco furacões da categoria 3 ou maior, em uma escala que vai de 1 a 5.
Mas Cuba teve a pior destruição na última temporada. Os três principais furacões passaram pela ilha caribenha, destruindo e danificando quase meio milhão de casas, arrasando plantações de cana-de-açúcar e tabaco e causando um prejuízo de cerca de 10 bilhões de dólares.
A média a longo-prazo para a temporada de furacões atlânticos é de aproximadamente 10 tempestades tropicais e seis furacões. Mas especialistas dizem que um período de atividade intensa começou por volta de 1995 e deve durar entre 25 a 40 anos.
(Estadão Online/
AmbienteBrasil, 07/04/2009)