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terremotos
2009-04-07
Equipes de resgate recuperaram às 2h (21h, Horário de Brasília) Marta Valente, uma jovem que estava presa nos escombros de um imóvel de quatro andares que desabou devido ao terremoto.

A jovem é uma estudante da província de Teramo que deve sua vida a um golpe de sorte, já que quando desabou o edifício em que dormia, vários pedaços grandes de cimento armado evitaram que ela fosse atingida com maior risco por escombros.

Dois outros tremores menores, de 4,8 graus e 3,6 graus, assustaram moradores e as equipes de resgate durante a noite de ontem, mas não houve registro de que tenham causado danos.

Apesar do frio, muita gente preferiu passar a madrugada no interior de seus carros, enquanto prossegue a mudança de desabrigados a diversos hotéis e albergues do litoral do mar Adriático.

Segundo relatos de italianos que estão no local, parte da população já havia deixado a cidade durante o dia, em busca de hotéis e casas de parentes. As pessoas que ficaram passaram a noite em abrigos improvisados pela Defesa Civil, como estádios esportivos e campos de futebol, ou mesmo dentro seus carros, em estacionamentos coletivos. O objetivo em todos os casos é se manter longe de construções que ainda corram risco de desabar.

Os desabrigadas não têm permissão para retornar às suas casas, nem para recolher pertences nas próximas 48 horas.

O epicentro do tremor, que ocorreu às 3h32 desta segunda (horário local), 22h32 de domingo (horário de Brasília), foi localizado a 10 quilômetro de L'Aquila, 68 quilômetros a oeste da cidade de Pescara e 95 km ao nordeste de Roma. O Instituto de Geofísica dos EUA afirma que a magnitude do tremor foi de 6,3 graus, no entanto, o Instituto Nacional de Geofísica da Itália diz que foi de 5,8 graus.

Segundo o Consulado do Brasil em Roma, ainda não há informações sobre brasileiros feridos. Nenhum brasileiro entrou em contato com o serviço consular para alegar problemas causado pelo terremoto. O Consulado não soube precisar o número de brasileiros que vive na região de Abruzzo.

Mau tempo
Apesar do mau tempo, os serviços de emergência prosseguem com seus trabalhos. Segundo afirmou à Agência Efe um dos funcionários da Defesa Civil na região, Arturo Vernillo, quanto mais tempo passar, mais difícil será encontrar desaparecidos com vida.

Os moradores de L'Aquila contam que os tremores começaram por volta das 22h30 locais de ontem (17h30 pelo horário de Brasília), embora a maioria tenha permanecido em suas casas até o abalo mais forte, registrado em torno das 3h30 de hoje (22h30 de ontem de Brasília).

Simone De Meo, um dos desabrigados, contou à Efe que acordou às pressas o irmão, que estava dormindo, mandando que pusesse os sapatos e saísse para rua. "Nesse momento, senti muito pânico", afirmou.

Outro desabrigado, Giuseppe Cesarano, lembrou que sentiu o tremor mais forte com pedaços das paredes de seu quarto, que se soltaram, e com o corte da corrente elétrica. "Acordei e desci correndo para o jardim de casa".

Sua amiga Daniela Petito afirmou que nada dava a entender que o tremor da madrugada aumentaria até ficar tão forte, porque os dois anteriores haviam sido "bem suaves".

O terremoto desta madrugada foi percebido em grande parte do centro e do sul da Itália, da região de Emilia-Romagna e até Nápoles.

A imprensa estima entre 10 mil e 15 mil o número de edifícios atingidos pelo terremoto, entre eles prédios novos e contruções do século 15.

Reconstrução
O premiê italiano, Silvio Berlusconi, declarou que "a situação organizativa é satisfatória" e que as autoridades estão "fazendo todo o possível para resgatar as pessoas sob os escombros".

"Tudo o que se pode fazer humanamente está sendo feito", acrescentou.

Além disso, o primeiro-ministro assegurou que 30 milhões de euros serão destinados de forma imediata aos desabrigados e que, por enquanto, não se faz necessária a ajuda de pessoal qualificado do exterior, lembrando que 35 países ofereceram "solidariedade e apoio" à Itália.

Berlusconi afirmou que posteriormente será feito um pedido aos fundos europeus que pode chegar a algumas centenas de milhões de euros.

O primeiro-ministro italiano disse que voltará amanhã à cidade de L'Aquila, capital da região de Abruzzo, e estimou que a cidade será reconstruída em 28 meses.

Entre as medidas tomadas na reunião extraordinária de hoje do Conselho de Ministros italiano está a declaração de um dia de luto oficial quando forem realizados os funerais oficiais das vítimas.

(UOL com informações das agências EFE e ANSA, 07/04/2009)

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