O Fórum de Meio Ambiente, um dos braços do Projeto Santa Cruz Novos Rumos, deu início na última semana, na sede da Associação dos Docentes da Unisc (Adunisc), aos trabalhos de revisão do Plano Ambiental. Sob a coordenação do biólogo Jair Putzke, os componentes foram divididos em dois grupos para o levantamento de informações que levarão à composição de sugestões para o Plano Ambiental direcionado aos próximos 20 anos. “Realizamos uma divisão de tarefas e vamos mapear desde o número de bugios até os cursos d’água”, exemplificou Putzke. A ideia, segundo o biólogo, é de reunir dados para, além de propor um planejamento ambiental em longo prazo, qualificar o Plano Ambiental que está sendo trabalhado pela Prefeitura de Santa Cruz.

Nesse sentido, o poder público, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento, vai disponibilizar seus técnicos para auxiliarem na busca de informações. “Vamos cruzar os dados que serão levantados com aqueles que a secretaria possui para chegarmos a um diagnóstico real da situação ambiental no município”, destacou o responsável pela pasta, Alberto Heck. Ele acrescenta que a participação no fórum foi uma oportunidade de a Prefeitura aproximar-se do projeto, bem como iniciar a parceria com as iniciativas propostas pelo Projeto Novos Rumos. “Esse encontro permitiu o início de um trabalho que culminará com o aperfeiçoamento do Plano Ambiental e o aprimoramento do Plano Diretor municipal, baseados nas informações que iremos levantar”, adiantou.

Divisão de tarefas
O presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente, o arquiteto Mario Dummer, ressalta que esse primeiro encontro do ano permitiu que se dividissem as tarefas em grupos por afinidades temáticas. “Os participantes estão engajados no levantamento de dados biológicos e físicos, incluindo o plano da bacia hidrográfica do Rio Pardo, para que no próximo encontro já possamos cruzar os primeiros resultados desse levantamento”, explica Dummer.

Para ele, até o mês de julho já deverá haver um esboço que servirá para a revisão do Plano Ambiental. “Esse é o nosso prazo. Agora dependemos de reunião de dados para que saibamos os pontos com maior necessidade de atenção e planejamento, além de enumerarmos as áreas de proteção permanente, como os mananciais hídricos e áreas cobertas por mata nativa”, disse o arquiteto. 

(Gazeta do Sul, 06/04/2009)