Revertendo uma posição do antecessor, o premiê australiano, Kevin Rudd, endossou ontem retroativamente uma declaração da ONU pedindo direitos iguais e respeito à identidade cultural para populações iaborígenes.
O apoio da Austrália, onde a minoria de 400 mil aborígenes é vítima da pobreza e preconceito, veio dois anos depois de o documento, simbólico e sem aplicação obrigatória, ser aprovado por 143 países na Assembleia Geral da ONU. O então premiê John Howard havia votado contra, alegando o risco de o texto contrariar a legislação australiana.
(AP /
Folha de S. Paulo, 03/04/2009)