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proteção das florestas
2009-04-03
Em reunião convocada pelo príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, governantes das principais economias do planeta se comprometem a criar um mecanismo internacional de arrecadação de fundos para ajudar os países em desenvolvimento a preservar suas florestas. Promessa é levantar cerca de US$ 15 bilhões até 2020 para ajudar os países em desenvolvimento em suas ações de preservação florestal.

RIO DE JANEIRO – O temor de que o enfrentamento da crise financeira internacional levasse os principais dirigentes do planeta a relegar a um segundo plano as medidas de combate ao aquecimento global está sendo parcialmente desfeito na reunião do G-20 que acontece em Londres. Após alinhavar uma declaração final na qual o componente ambiental estará fortemente presente, os governantes das principais economias acenam com algumas ações concretas em setores como, por exemplo, a preservação das florestas tropicais e o combate ao desmatamento.

Reunidos na quarta-feira (1) a convite do herdeiro do trono britânico, príncipe Charles, importantes líderes afirmaram o compromisso de criar um mecanismo internacional de arrecadação de fundos que levante US$ 15 bilhões até 2020 para ajudar os países em desenvolvimento em suas ações de preservação florestal. A decisão deve colocar o Brasil mais uma vez na vanguarda das discussões ambientais, pois o governo brasileiro foi pioneiro ao lançar no ano passado o Fundo Amazônia.

Além do príncipe, participaram da reunião o presidente da França, Nicolas Sarkozy, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, e os primeiros-ministros Angela Merkel (Alemanha), Silvio Berlusconi (Itália), Taro Aso (Japão), Kevin Rudd (Austrália) e Jens Stoltenberg (Noruega). Também ratificaram o compromisso pela criação do fundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o presidente da Comunidade Européia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.

O Brasil foi representado pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e pelo diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo. O representante do Ministério do Meio Ambiente saiu satisfeito da reunião: “Este foi o encontro de mais alto poder de decisão já realizado para discutir a questão da floresta no contexto do aquecimento global. Essa reunião é uma vitória, pois mostra que conseguimos definitivamente incluir temas como a preservação florestal e o uso sustentável da floresta no âmbito das discussões climáticas”, disse Azevedo.

A proposta de adoção de um mecanismo de arrecadação de fundos para salvar o que ainda resta das florestas deverá ser citada na declaração final do encontro do G-20 em Londres. O documento, cujo esboço já foi divulgado, pedirá uma “recuperação verde” para a atual crise econômica global: “Devemos iniciar imediatamente a transição para tecnologias e infraestruturas inovadoras e eficientes no uso de recursos naturais”, declararão os líderes globais.

Primeira doação
O anúncio da criação do fundo para preservação florestal do G-20 aconteceu dias depois de o governo brasileiro confirmar o recebimento de US$ 110 milhões para o Fundo Amazônia. A quantia, liberada em 25 de março, foi doada pelo governo da Noruega. Os noruegueses se comprometeram a realizar novos aportes financeiros para o fundo, que pretende arrecadar US$ 1 bilhão nos próximos três anos. A Alemanha já confirmou uma segunda doação, que será de US$ 18 milhões, e outros aportes virão: “Já temos dois outros países doadores praticamente acertados, mas não vou revelar os nomes para não atrapalhar as negociações”, disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

O dinheiro do Fundo Amazônia será gerido pelo BNDES, e será aplicado somente em projetos aprovados no âmbito do Plano Amazônia Sustentável (PAS) e do Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento na Amazônia (PPCDAM). O banco receberá e analisará projetos em gestão de áreas protegidas, conservação e uso sustentável, monitoramento, manejo florestal e zoneamento ecológico-econômico. Para dar maior transparência à aplicação dos recursos, o BNDES prometeu criar um sítio de acompanhamento na internet.

(Por Maurício Thuswohl, Carta Maior, 02/04/2009)

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