O Turismo do Algarve vai apoiar os concessionários da região com 20 mil euros (R$ 61,008 mil no câmbio atual) para custear as análises à qualidade das águas durante a ampliação da temporada balneária, que começa nesta quarta-feira em algumas praias da região.

Em entrevista à Agência Lusa, o presidente da Entidade Regional do Turismo do Algarve (ERTA), António Pina, explicou que o custo das análises à água em "abril, maio e outubro" passam a ser despesa não dos empresários ou das prefeituras, mas da ERTA.

Antigamente, a época balneária oficial era de 1° de junho a 30 de setembro, mas este ano foi possível ampliá-la de 1° de abril até 31 de outubro.

"As despesas que os concessionários ou as prefeituras antigamente tinham com a monotorização de qualidade da água passa para nós Turismo do Algarve", disse António Pina, acrescentando que ao aliviar os empresários desta despesa "cria-se uma folga para que possam contratar mais salva-vidas.

A ERTA vai investir 20 mil euros nas análises da água do Algarve, num protocolo estabelecido com a Administração da Região Hidrográfica (ARH), entidade do litoral algarvio, mas também todo o interior hidrográfico, principalmente as barragens.

Vários municípios algarvios aproveitaram a nova legislação publicada em portaria em 30 de janeiro que fixa os novos limites das aberturas da época balneária para antecipar a temporadas de banhos, criando assim condições para receber turistas que optem pela região nas férias da Páscoa.

Em três praias do distrito de Vila do Bispo - Salema, Burgau e Mareta - a temporada começa hoje e estende-se até 31 de outubro.

Em Albufeira, as praias da cidade vão abrir a temporada oficial para banhos na praia em 15 de maio, e prolonga-se até 18 de outubro.

Em Portimão, nas praias da Rocha, Vau e Alvor a época começa 1° de junho, como normalmente, mas estende-se até 31 de outubro.

Em Alcoutim, ao contrário da regra geral do Algarve em prorrogar o prazo, a temporada balneária oficial termina em 15 de setembro, mas o início foi antecipado para 15 de maio.

Os municípios que queriam antecipar a temporada têm de fundamentar as propostas com garantias de segurança, limpeza na praia, assim como realizar os testes de qualidade da água do mar.

(Lusa / UOL, 01/04/2009)