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2009-03-31
Desenvolvimento com proteção ambiental evita desastres naturais

135 mortes. Pelo menos dois desaparecidos. 78.707 desabrigados e 1,5 milhão de pessoas com vidas alteradas, segundo a Defesa Civil. Esse saldo serviu para quê? O que Santa Catarina aprendeu com os desastres ambientais do final de 2008? Pelo jeito, quase nada. O governo de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) quer diminuir ainda mais a proteção ambiental do Estado que há oito anos figura comoo campeão em desmatamento da Mata Atlântica, conforme dados da Fundação SOS Mata Atlântica e Inpe. Pior: garante que essas mudanças tem a conivência da sociedade civil.

Ciente de que a comunidade precisa compreender o que significam os movimentos que vêm sendo feitos para destruir o que ainda resta de áreas protegidas por lei no Estado, a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) lança esse alerta.

Não dá mais para ficar assistindo de braços cruzados. A população precisa ser esclarecida. O Governador, com apoio da maioria na Assembléia Legislativa, também está promovendo a “liquidação” do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, já que não entende a necessidade de se ter Unidades de Conservação. Luiz Henrique, que pode ter seu mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral pelo uso indevido de propaganda, vem mostrando há muito tempo que é inimigo das áreas protegidas. Ele chegou até a entrar com ação no Supremo Tribunal Federal contra o próprio Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).  Todas essas iniciativas contra o meio ambiente vêm sendo arquitetadas pelo Governador e por diversos políticos e representantes do governo do Estado.

Os manda-chuvas fazem com que a natureza também sofra com a falta de fiscalização e de controle da qualidade ambiental. O efetivo da Polícia Ambiental não dá conta para atender os chamados e há várias denúncias de casos envolvendo corrupção no órgão ambiental. Isso sem falar das falcatruas no licenciamento ambiental como denunciaram as Operações Moeda Verde e Dríade, da Polícia Federal.

Do caos da gestão aos desastres ambientais
Em meio ao caos da gestão ambiental, aconteceram os maiores desastres ambientais da história dos catarinenses no final de 2008. Eles não podem ser encarados simplesmente como mais uma enchente, já que há anos as chuvas vêm castigando distintas regiões. Na década de 80, a próspera Blumenau ficou debaixo d´água. Mas de lá pra cá, muita coisa aconteceu. Estamos em pleno século XXI, no entanto, os políticos de Santa Catarina ainda não acordaram para a realidade do planeta. Quem dá as cartas e dita as regras do jogo é o clima. E o belo estado do Sul do Brasil acabou virando rota de furacões e tornados.

Se de cima surgem temporais, rajadas de vento e tufões, quem está embaixo precisaria se precaver. Diz o ditado: é melhor prevenir do que remediar. E não é isso que tem acontecido. Com a vista grossa de governantes, o desmatamento e a ocupação descontrolada das encostas, em especial em áreas de risco, estão se alastrando em um dos territórios mais acidentados do país, com planaltos, serras, morros, vales e planícies.

Por tudo isso, a Apremavi está preocupada e pergunta: se a formação geológica e a localização geográfica predispõem mais desastres ambientais em Santa Catarina, por que o governo do Estado propõe medidas para deixar a natureza ainda mais frágil? Será necessário um desenvolvimento com uma visão míope só para os próximos anos, que sacrifique a qualidade de vida daqueles que ainda estão por vir nas próximas décadas? Por que não se investe contra os prejuízos econômicos?

Por que o governo catarinense está propondo um código ambiental que permite vários retrocessos na legislação ambiental? Proteger a natureza significa ter água na torneira, ar fresco no calor e proteção durante o inverno.

(Apremavi, 30/03/2009)

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