Enquanto esperava o ônibus numa das estações da Avenida Bento Gonçalves, a dona de casa Elza Camargo, 75 anos, observava a destruição da parada: pichações, placas de acrílico furtadas e teto arrancado pelos vândalos.
– É muito fácil destruir o que é de todo o mundo e depois cobrar só da prefeitura. O que falta é educação para esse povo – acredita.
Só no ano passado, a EPTC gastou cerca de R$ 1 milhão em consertos de atos de vandalismo em semáforos e terminais de ônibus da cidade. Houve 10 ocorrências de destruição de elevadores e escadas rolantes em terminais de ônibus – como furtos de botoeiras, painéis de comando e de fiação elétrica, quebra da cabine, vidros e de laterais de escadas rolantes e uso do elevador panorâmico como banheiro público – em 2007, o número era 50% inferior.
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Zero Hora, 31/03/2009)