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rio dos sinos peixes
2009-03-31
Sujeira e destruição das margens são apontadas por biólogo como causas

O prato principal da Sexta-Feira Santa fica cada vez mais escasso no Rio do Sinos. A afirmação é dos pescadores da Prainha de Paquetá, bairro Mato Grande, que estão preocupados com a venda de peixe na data. Isso porque eles estão indo cada vez mais longe para garantir o pescado. De acordo com o coordenador do curso de Biologia do Unilasalle, Jairo Luís Cândido, as causas para a redução dos peixes são a poluição e a destruição das margens do rio. Para completar, o Sinos sofreu uma catástrofe ambiental em 2006, quando toneladas de peixes morreram. "O tratamento dos efluentes existe nas grandes empresas, mas as pequenas cargas de poluição, que o próprio rio dá conta, continuam, o que aparece depois’’, afirma.

Segundo o professor, o desaparecimento dos peixes acontece gradativamente nos últimos anos, causado por fatores de muito mais tempo. Com a destruição das matas ciliares, os alevinos não têm onde se esconder e são devorados por predadores. "Quando a cadeia alimentar sofre alteração, toda ela fica comprometida.’’

Alternativas
As 50 famílias que se sustentam da pesca buscam alternativas para sobreviver e apostam nas vendas para o dia santo. É o caso do pescador Miro de Oliveira Lopes, 47 anos. Ele e colegas levantam cedo e às 6 horas já estão no rio pescando. "Sempre aumenta um pouco a venda nesta época, mas o peixe está bem escasso. Antes, pescávamos 500 quilos por mês e hoje chega a 150 kg, se chega." Os peixes à venda na Prainha são o biru e o grumatã. O quilo do produto custa, em média, R$ 5. O presidente da Associação de Moradores do local, Paulo Denilto, diz que os pescadores têm clientes de Canoas e de cidades como Porto Alegre e Viamão.

(Jornal NH, 31/03/2009)

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