Fundação Zoobotânica tenta retomar ações na Reserva Padre Balduíno Rambo Um dos principais locais de preservação ambiental da região, entre São Leopoldo e Sapucaia do Sul, a Reserva Florestal Padre Balduíno Rambo, passa por um período de esquecimento e pouco aproveitamento por parte do poder público estadual que, por meio da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, é responsável pelo popular horto florestal. O local chegou a ser sede de um projeto de educação ambiental e preservação entre os anos de 2004 e 2006, mas hoje tem apenas visitas esporádicas e trabalho básico de manutenção da estrutura ali existente. A fundação informa que está em busca de parcerias para retomar o projeto de educação ambiental na reserva.
De acordo com a coordenadora de Comunicação Social da Fundação Zoobotânica, Elizabete Monlleo Martins da Silva, a entidade está trabalhando na busca de parceiros para retomada dos projetos de conscientização ecológica. ‘‘Além disso, estamos em fase de processo licitatório para retirada da mata de eucaliptos existente ali, que será substituída com a reintrodução de mata nativa dentro da reserva.’’
ManutençãoO engenheiro agrônomo Jorge Dupont, coordenador da reserva, destaca que hoje é feito apenas o trabalho de manutenção. ‘‘O projeto que funcionou entre 2004 e 2006 envolveu a Fundação Zoobotânica, a Unisinos e o Colégio Agrícola Visconde de São Leopoldo e era voltado para alunos e professores na parte de educação ambiental. Porém, com a mudança de direção da fundação, o projeto foi suspenso e não mais retomado.’’
A reserva existe desde a década de 40 e foi oficialmente batizada com este nome em outubro de 2002. O local conta com 620 hectares, tem guaritas, mesas e churrasqueiras de concreto, instalações para administração, trilhas e pontes sobre córregos. Hoje funciona apenas a guarita de entrada, onde trabalha o vigilante Santos Alaur Guimarães da Silva, 49 anos, e a sala que abriga a Patrulha Ambiental da Brigada Militar. ‘‘Quem vem de forma esporádica são os escoteiros e ao pessoal do Central de Educação Ambiental (CEA) de Sapucaia’’, afirma Silva.
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Jornal NH, 26/03/2009)