Os funcionários da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) fizeram ontem novas manifestações em frente à sede, em Canoas. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS), metade dos 816 trabalhadores aderiu à paralisação. Porém, por meio de comunicado, a diretoria da Refap afirma que não houve queda na produção.
O diretor de comunicação do Sindipetro-RS, Augusto Alberto Kappel, explicou que um dos principais pontos de debate é o fato de a Petrobras não ter incluído os trabalhadores da Refap na distribuição do Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os trabalhadores protestam também contra a precarização das condições de trabalho e exigem o pagamento das horas extras trabalhadas.
Na assembleia geral, na segunda-feira, os trabalhadores decidiram manter a mobilização. 'A diretoria da empresa ainda não abriu os diálogos com a categoria. Quando a situação ficar complicada, nos chamarão para negociar', destacou Kappel. A meta do sindicato é manter as manifestações em frente à sede 24 horas por dia até sexta-feira.
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Correio do Povo, 25/03/2009)