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amazônia sustentabilidade
2009-03-19
A cerimônia de abertura da Reunião Regional da SBPC em Tabatinga (AM) mostrou que a SBPC e o governo do Estado do Amazonas estão engajados numa mesma luta: o desenvolvimento sustentável da região baseado em um sistema eficiente de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I).

Todas as autoridades da região presentes – do prefeito de Tabatinga, Saul Bernegui, ao governador do Estado do Amazonas, Eduardo Braga –, enfatizaram a importância da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento sustentável, e o quanto a Reunião Regional da SBPC vem ao encontro das estratégias adotadas neste sentido.

O governador do Estado lembrou que os desafios da Amazônia hoje são do tamanho da região: 1,4 milhões de km quadrados de reservas de floresta, 98% de floresta intacta, 50% do estoque de carbono, 16% da reserva de água doce, e cerca de 4 milhões de habitantes que precisam de uma resposta do governo para a melhoria de sua condição de vida num cenário em que a exploração dos recursos naturais não pode ser de outra forma que não sustentável. “E a única maneira que encontramos de dar uma resposta à população foi investir em C,T&I”, afirmou o governador.

O presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, elogiou a organização do sistema de C,T&I do Amazonas e afirmou que com a Reunião Regional de Tabatinga a SBPC está iniciando um processo de cooperação com o governo estadual, via Universidade do Estado do Amazonas (UEA), para ajudar a consolidar esse sistema. Em seu discurso, Raupp lembrou que a SBPC, em sua trajetória na defesa da ciência e da tecnologia, teve uma participação ativa na organização do sistema brasileiro de C&T. Na sua avaliação, a Amazônia é estratégica para o desenvolvimento do País, e que para incorporá-la nas questões do Brasil é preciso também estabelecer parcerias com instituições panamericanas, a exemplo das instituições de ensino e pesquisa do Peru e da Colômbia – países que fazem fronteira com a cidade de Tabatinga.

Uma mostra do quanto a SBPC pretende colaborar neste sentido, disse Aldo Malavasi, secretário-geral da entidade, é o fato de todos os diretores da SBPC, mais o presidente de honra Ennio Candotti, estarem presentes no evento.

A cerimônia de abertura, que lotou o ginásio esportivo da cidade com cerca de 1,6 mil, também contou com a presença da reitora da UEA, Marilene Corrêa; do secretário estadual de Ciência e Tecnologia, José Aldemir de Oliveira; do secretário estadual de Educação, Gideão Amorim; do secretário do Governo do Estado do Amazonas, José Mello; do pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Edmilson Bruno da Silveira, que representou o reitor da UFAM, Hindenberg Frota; e do diretor do Centro Superior de Tabatinga da UEA, José Roberto Faria e Faria. No auditório, havia também várias autoridades de municípios vizinhos.

Zona franca verde
O presidente da SBPC, deu ao governador do Estado do Amazonas a honra de proferir a aula inaugural da Reunião Regional para ele pudesse expor o funcionamento do sistema de C,T&I da Amazônia. Em sua exposição, Eduardo Braga disse que o programa de sustentabilidade da Amazônia está baseado em cinco princípios: floresta vale mais em pé do que derrubada; a população é a verdadeira guardiã da floresta; a pobreza e a ineficiência na educação são os principais vetores do desmatamento; atividades tecnológicas para o uso adequado dos recursos naturais; e classificação dos recursos naturais entre renováveis e não renováveis. “Mas para seguir esses princípios, as políticas públicas sociais são fundamentais”, disse ele.

O governador afirmou que a Amazônia está sendo vítima das mudanças climáticas, e para enfrentar suas conseqüências a primeira estratégia é formar recursos humanos em todos os níveis. “Hoje a Amazônia conta com 42 cursos de graduação, 21 de mestrado e 20 de doutorado”, disse ele, acrescentando que o governo também está investindo pesado em cursos técnico, de qualificação e de inclusão digital, superando o desafio do isolamento das comunidades na Amazônia.

A segunda estratégia é investir em inovação tecnológica com um programa de estímulo ao empreendedorismo; e a terceira, a aquisição de conhecimento para a sustentabilidade com fomento para redes de pesquisa, a exemplo da rede de pesquisa sobre malária e sobre mudanças climáticas. Braga acredita que este é o único caminho para dar uma resposta a nova relação homem-natureza. “O que queremos criar aqui é uma zona franca verde, com um conjunto de programas que possibilite valorizar os arranjos produtivos sustentáveis”, finalizou.

(SBPC, 18/03/2009)

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